domingo, 6 de março de 2016

Grey's Anatomy 12x12: My Next Life


Verdade revelada.

Vamos deixar de lado a avaliação geral desse episódio por um instante. Vamos, então, focar num dos momentos mais broxantes da história de Grey’s Anatomy. Vamos deixar claro que, não, é possível que depois de tanto mistério, enrolação, tensão e mimimi, a verdade sobre a relação estremecida entre Owen e Nathan seja algo tão... Como é que a palavra mesmo? Bobo? Blé? Idiota? Podem criar suas próprias definições, porque honestamente eu não sei como descrever.

Não que eu não ache terrível o sumiço de uma irmã e esposa num helicóptero médico sobrevoando uma área de confronto. É horrível, especialmente pela questão da dúvida e do fato de ninguém saber, realmente, o que aconteceu. Mas é inevitável pensar que Owen é um crianção, um bobalhão. Essa mágoa toda que ele sente por Nathan não tem a mínima justificativa. E tem menos ainda se pensarmos que Owen, afinal, conhece bem esse tipo de situação de risco profissional.

À parte do drama desnecessário, ainda foi de um baita anticlímax. Nós, fãs da série, não deixamos de especular o que seria tão grave e tão profundo e pensamos que saberíamos detalhes sórdidos ou muito mais carregado de crueldade da parte de Nathan, mas não. É Owen descarregando sua dor e frustração no cunhado. Poderiam ter desenvolvido um plotezinho melhor.

De qualquer forma, esse episódio começa a introduzir uma aproximação entre Meredith e Nathan. Não existe a menor possibilidade de romance nesse primeiro momento, mas é uma ideia que devemos ter em mente, especialmente quando Karev ainda está nessa de guardar aliança para Jo, o que me dá uma preguiça tremenda. O personagem sempre teve os piores relacionamentos (gostava dele com a Izzie, mas faz 50 anos já) e não parece prestes a sair desse ciclo. Aliás, vivemos os ciclos do sono sem fim com: Owen e Amelia, Slutty Arizona, Japril e a conta de telefone (e o bebê secreto, é claro). Tudo bem sem sal, sem emoção, sem utilidade real.

Para quem já dormiu na semana passada (nem foi meu caso, mas vale apontar), fica a dica de abrir uma aposta para ver quem acerta quando April vai falar que está com pãozinho no forno. Também ficam meus olhos revirados para Avery querendo ver April infeliz pelo divórcio. Apenas pare, migo. No quesito comédia, Richard mandou bem, seja como wingman de Arizona ou como o pai preocupado com o namoradinho de Maggie.

O arco central do episódio colocou em paralelo dois casos bem interessantes e emocionantes. Confesso que nunca iria lembrar que aquela garota havia sido a primeira paciente de Meredith, Cristina e Derek, então, obrigada Flashbacks! Só acho que essa falta de confiança de Amelia no próprio taco é OLD NEWS e sempre pelo mesmo motivo: a genialidade de Derek. Acho que podemos deixar isso de lado, né? O pobre já tá até morto e continua sendo culpado por Amelia ser insegura profissionalmente. Ninguém aguenta mais.


Mesmo com isso, a lembrança desse caso vem para mostrar a evolução de Meredith e o longo caminho percorrido, seja na carreira ou na vida pessoal. Tanto que isso se espelha na paciente com septicemia, a quem Meredith aconselha, como na música da Legião Urbana: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há”.  Esse parece ter se tornado um lema de vida da personagem nesses últimos episódios.
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

MayB disse...

a morte do Derek é um assunto não tocado? Por que elas não contaram pra paciente que ele morreu, que chatice isso.

Cassia disse...

A Meredith foi a única coisa que gostei desse epi, o resto deu uma preguiça, e realmente dava para ter uma historia melhor que essa para tanta magoa do Owen com o Nathan, não vou muito com a cara do Nathan mas Owen migo não dá para te defender!

João Paulo disse...

Sou meio do contra, gostei bastante do episódio, ok a revelação do Nathan lá foi meio idiota, mas o resto foi bem Grey's mesmo. Concordo contigo Camis, esse negócio de enrolar para revelar filho é besteira desse plot da April e do Jackson.

Bruna disse...

Quiseram de uma certa maneira aproximar as histórias de Owen e Riggs e da Mer com a Amélia. De uma certa maneira Owen e Mer culpam o outro por não terem morrido no lugar de seus entes amados. Mas que foi brilhante,foi. Ainda bem que o mimimi Owen e Amélia tá passando.

Bruna disse...

Digo entediante ( agora vi o erro do corretor)