terça-feira, 22 de abril de 2014

Orphan Black 2x01: Nature Under Constraint and Vexed


Uma Season Premiere que não é “Cats”, mas quase.

A nova série mais badalada de 2013 voltou e não foi sem deixar todos os fãs loucos pelos longos meses de espera. Orphan Black, sucesso de público e de crítica em todo o mundo, vem mostrando que tem assunto para mais uma boa temporada, numa Season Premiere que segue a linha narrativa que já conhecemos: começaremos com poucas informações desencontradas e iremos descobrindo, aos poucos, o que a série nos reserva. Foi assim na primeira temporada e deve funcionar também para esse segundo ano. É claro que tudo depende do trabalho criativos dos roteiristas, que tem um bom elenco de “Tatianas” em que se apoiar.

Nesse recomeço, ficamos com o jogo de poder comandado por Rachel, uma das clones mais intrigantes do momento e com a ideia de que no meio das questões éticas e científicas, da patente de clones humanos teremos ainda uma seita religiosa com que lidar. “É o pessoal da Helena”, segundo consta. E ela está de volta, vivinha da Silva para surpresa de todos que acharam que tínhamos perdido a clone Shakira. Obviamente essa é uma das últimas cenas do episódio, que começa numa sequência bem ao estilo de Quentin Tarantino, com exceção dos litros e litros de sangue falso.

Aliás, a cena de abertura é incrível. Causa confusão e expectativa, embora pareça bastante irreal que Sarah tenha tido a sorte de se trancar num banheiro com parede tão fácil de destruir. Além disso, Mark tem uma calma tremenda até destruir a porta e tentar pegá-la. Ficou sim, parecendo que ele deu um tempo para ela conseguir fugir, mas tudo bem. Não é como se isso mudasse o fato de que esse foi um ótimo começo de episódio.

Todos querem Sarah. Ela é o grande prêmio. E só podemos esperar que ela consiga ser mais esperta que a DYAD e Proletheanos. Aliás, vale dizer que, PELA PRIMEIRA FUCKING VEZ, detetive Art sabia de alguma coisa. Justo ele, que nunca consegue entender o que está diante de seu nariz! Dessa vez, ele sabia que os fanáticos religiosos é que capturaram Kira, sabe-se lá com quais intenções.

O que continua sendo demais é a interação entre as clones e o modo como vemos as diferenças entre elas. Honestamente falando, não sei se gosto muito da interpretação para Rachel, que soa meio canastrona em comparação com as demais, mas talvez seja o período de ambientação com a nova personagem, que só agora será mais explorada.

Cosima deveria, sim, ficar de olho na namorada que parece ser agente dupla, apesar de todo o amor que tenta demonstrar. Toda essa gente que trabalha da DYAD, com Rachel e Aldous Leekie é do tipo capaz de tudo, inclusive, porque ao menor deslize eles podem ser sumariamente eliminados. Até mesmo Paul, que trabalha diretamente com Rachel deve ser mais confiável. Torço para que Daniel não o mate, porque senão perderemos muito no quesito sensualidade bruta e precisamos de um pouco disso na série.

Alisson ainda é minha favorita, de longe. Adoro essa dona de casa que faz cartões artesanais e tem contatos quentes quando o assunto são drogas ilegais e armas com número de série raspado. E ela tem classe. Manda entregar o revólver com flores e mensagens fofas. Também não quero esquecer o talento teatral dela, que não está em Cats, mas arrasou cantando sobre produtos de limpeza e asma. Parece que a morte de Ansley ainda vai render bastante para ela também, criando algum tipo de arrependimento ou piração.

Felix, como sempre, é a cereja no topo do bolo. Apenas ele poderia vestir-se todo de couro, com a bunda de fora e sair da balada para pedir uma arma e ajudar Sarah a organizar uma invasão na DYAD para sua conversa íntima com Rachel. Inclusive, senti um prazer imenso ao ver Rachel tremendo e levando uma surra de Sarah. Quero muito saber como é que justo ela pode fazer com suas “irmãs” algo que poderia facilmente atingi-la.

Com Helena viva, vamos ver o que muda e a que nível de loucura chegaremos. É muito bom ter uma série intrigante novamente e já quero saber o que é que o Clone Clube vai aprontar no próximo episódio. E a pergunta que não quer calar: será que teremos ainda mais clones? Vamos ver se Tatiana Maslany é capaz de fazer ainda mais do que ela já faz.


P.S*Angie é de uma chatice sem limites. Vontade de que ela suma.
Comentários
6 Comentários

6 comentários:

Mayara disse...

amo suas reviews, Camis!!!!
obrigada por fazer as reviews da órfã afro-descendente. :)

Lucas Pires disse...

Concordo com quase tudo, Camis. Menos com o fato de ter sido um bom episódio.

André disse...

O trabalho de Bailey é real sim. Essa técninca já foi usada para curar uma garota de leucemia.

Bruna disse...

Passei vários momentos do episódio: principalmente Calzona e bayle. Me irritei horrores com a april cobrando respeito, mas não respeitando a não crença do Avery. E por tabela me irritei com a Shonda.
Estou vendo greys ainda para ver a saída da Cristina, que é a única personagem, que mesmo com história fraca é interessante. Amava Grey's e agora virou isso...

Anna Rita disse...

Adorei a Review Camis, to rindo muito do clone Shakira HAUAHSUAHSUA

Gustavogm disse...

Jura que vc achou esse episódio melhorzinho, achei bem chato. Só a parte da Yang salvou, mesmo tendo desde o inicio a certeza que ela não ganharia o prêmio.


A pior parte sem dúvidas foi para April e seu mimimi eterno por conta de religião. Sério não aguento mais essa mulher. Não sei o que ainda tá fazendo nesse hospital, era melhor largar tudo e abrir uma igreja na Roça...