quinta-feira, 7 de março de 2013

The Carrie Diaries 1x08: Hush, Hush


 
Um episódio de importantes primeiras vezes.

Essa semana The Carrie Diaries vem recheada com dois momentos muito especiais para a vida de nossa protagonista. Não, ela não perdeu a virgindade por enquanto, mas foi apresentada a duas paixões, que a acompanharão por muito tempo e ao longo da vida adulta. Parece bobo começar falando justamente disso, mas os fãs de Sex and The City vão entender o motivo. O primeiro par de sapatos Manolo Blahnik a gente não esquece. A primeira taça de Manhattan também não.

Fico feliz em ver esses detalhes aproveitados. Em ver os olhos de Carrie brilhando para os sapatos de grife que ela jamais poderia pagar, tendo apenas 16 anos. Fico feliz em ouvi-la dizer: “Acho que esse vai ser o meu drink.”. Com certeza Carrie, será. E junto dessas pequenas coisas, vemos o deslumbramento com a cidade grande e com tudo o que NY tem a oferecer. O desafio de decidir sobre se tornar adulta ou permanecer como a filha obediente. Carrie cresce a cada episódio e vai moldando o caráter da mulher adulta que já conhecemos. A transformação é muito interessante, porque não deixa de lado o fato de que Carrie ainda é uma menina, apesar de tudo. Insegura, embora determinada em muitos momentos.

O clima do episódio é divertido, como sempre, com Carrie enganando o pai e aproveitando cada oportunidade para ter novas experiências. As mentiras parecem ter entrado de vez para o cardápio. Ela sobre o trabalho, sobre a noitada nos clubes de NY, sobre sua idade... E Larissa adora e acha super tendência ter uma estagiária pirralha, mas com muito senso fashion. E essa opinião embasada vem enquanto ela ataca o pai de Carrie e flerta com o amigo dele. É uma confusão generalizada que faz rir bastante.

 Imaginem só, encontrar o pai se esfalfando na pista de dança, na mesma balada moderna em que você está, às escondidas? Justamente quando a noite prometia ser de grandes gestos, com Sebastian invadindo a pista e mostrando o que realmente quer. E no fundo, eu acho que ele combina mais com Mouse do que com Carrie, não sei por que, mas ainda é bonitinha a iniciativa de ir atrás da garota que ele descaradamente trocou por Donna La Trava.

E falando em La Trava, ela mal pode imaginar que depois de ser rejeitada pela primeira vez, está entrando num rolo com cara que não tem coragem para assumir sua sexualidade. Walt tem toda razão de estar magoado com Maggie, mas está insistindo no mesmo erro. De qualquer forma, imagino que agora a notícia de que Walt é gay vai se espalhar. É a cara de La Trava descobrir e espalhar essa, só para humilhar o garoto, mas vamos aguardar. Também há a chance de Walt reencontrar com Wilcox, que afinal, é colega de trabalho de Carrie e isso também pode ser bem legal de acompanhar.

Não esperava muita coisa vinda de Tom e seu retorno ao mundo dos encontros, mas acho que o personagem tem segurado bem a situação. Ele passa essa insegurança, essa reticência por deixar para trás a memória (ou ofender a memória) da esposa morta recentemente e tudo acaba casando com o momento familiar, em que as filhas despontam na adolescência e se tornam mulheres. No fim esse é o grande negócio para Tom: aprender a lidar com as mulheres.

Vale ainda citar algumas referências bacanas aos grandes filmes e astros de cinema da década de 1980. Nunca ouviu falar de Molly Ringwald? Verdadeiro ícone da Sessão da Tarde(hoje no ostracismo, participando de The Secret Life Of The American Teenager), estrelando filmes como Pretty In Pink, The Breakfast Club e Sixteen Candles. Para quem prefere porradaria, Rocky III, o filme favorito de Donna. Clássicos que valem a pena conferir.
Comentários
6 Comentários

6 comentários:

Giselle disse...

O episódio foi muito bom!!!! Mas quem em sã consciência vê o pai dentro da boate à qual foi escondida e, ao invés de descer do palco, fica olhando descaradamente até ser vista???

Pedro disse...

P.S.: kd menina dorrit? se juntou com menino mike e e foram juntos pra terra dos personagens esquecidos?

carla machado disse...

a bebida dela é Cosmopolitan e não Manhattan

Eduardo Moreira disse...

O discurso da Carrie no final do episódio para o pai dela: achei sensacional, um dos momentos mais épicos da série pra mim, e concordo com tudo que ela diz, ele pode proibir ela de sair, de ver quem seja mas não pode proibi-la de ser quem ela quer ser, lindo

Igor disse...

Não vi ainda, mas espero que seja bom! Pq os dois ultimos foram meio decepcionantes! Embora os que se passem em NY tenham mais gás! Verei hoje

Jeferson Huffermann disse...

TCD é a série que tá fazendo essa season valer a pena (The Following caiu muito junto com a incompetência de seu FBI). Das referências, gostei mesmo foi de The Smiths no final, ficou lindo e combinou com o momento.