quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

The Carrie Diaries 1x07: Caught


A personificação da carência.
Em sete episódios, The Carrie Diaries conseguiu firmar seu estilo com facilidade, apresentando a tão elogiada ambientação da década de 1980 e boas histórias que agradam tanto a quem conhece quanto a quem nunca viu Sex and The City. O episódio dessa semana continua fazendo tudo isso, destacando a graciosidade da protagonista e brincando com o que já conhecemos sobre Carrie. O roteiro tem trabalhado bem as “ironias da vida” e por isso, fica a recomendação para os que nunca viram a série original. Assistam. A experiência com The Carrie Diaries fica muito mais engraçada.
É absolutamente delicioso ouvir comentários como “espero não estar correndo atrás de homem aos 30 anos”. Sério mesmo, Carrie? Os delírios adolescentes da personagem são ótimos, especialmente quando já sabemos como é o futuro.  Carrie solta pérolas como essa a todo o momento e imagino tudo isso como um presente para os fãs. Confesso que me diverti muito com o modo como ela trata da própria virgindade. Não que Carrie adulta não seja uma romântica (ela é), mas aquela situação, de alguma forma, me fez pensar em toda a trajetória dela e em como as coisas vão acabar. Ver o início de uma história, já sabendo o desfecho, pode ser bem interessante, como TCD tem provado semanalmente.
É claro que Carrie estava dividida entre dois homens (e não foi assim, quase sempre?). E claro que Carrie está mais interessada em Sebastian do que em George, porque ela adora um cara que a ignora. Sebastian foi bem babaca no lance do processo e ao engatar algo com Donna La Trava (desculpem, ela parece um travecona) logo no dia seguinte, mas ele tem aquele charme cafajeste que tanto atrai Carrie. George, por outro lado, parece atencioso (e não deixa de ser), mas quer chegar nos “finalmentes”. Morri de rir com a cena da limusine, quando ele desmistifica a virgindade e solta um “podemos cuidar só de mim, então?”. É o tipo de coisa que toda garota virgem, de 16 anos, sonha em ouvir do namorado num momento crucial como esse.
Carrie fez bem em terminar, até porque, vem coisa nova por aí e se ela pretende aproveitar tudo o que NY tem a oferecer, melhor estar bem avulsa. Gostei muito do fato de não enrolarem e já colocarem a personagem trabalhando numa revista, refinando seus talentos para a escrita e para a moda.  O contraponto entre a Carrie da cidade e do interior continua em alta, mas me pergunto por quanto tempo mais será possível que Larissa não se toque que está lidando com uma adolescente.
As atitudes de Maggie continuam sendo confusas, mas afinal, essa é a personalidade dela, então existe coerência. Ela é exemplo perfeito da garota que começa a perceber que os homens não precisam definir quem ela é, embora ela ainda esteja presa a essa ideia. Muito bom que ela não tenha permitido que Donna La Trava a chantageasse, mas está bem óbvio que a situação vai ficar feia, para Maggie e para o policial babaca.
Ao contrário de Maggie, Mouse sabe bem o que deseja e aonde quer chegar. O efeito que um B+ pode ter na vida de um nerd é realmente devastador, como pudemos notar, ainda mais quando um nerd namora outro nerd e os dois estão deixando os estudos em segundo plano para tirar A+ em educação sexual. Ali faltou um pouco de equilíbrio para lidar com as duas coisas, mas afinal, Mouse seguiu seus instintos e escolheu o foco em seu futuro.
Paralelamente, ganhamos mais uma pequena demonstração de infantilidade de Dorrit. Até compreendo que ela perdeu a mãe e está abalada, mas ninguém gosta de rebeldia sem causa surgindo o tempo todo num personagem. Ela é apenas chata, na maioria das vezes e exige que todos adivinhem seus desejos, sem levar mais ninguém em consideração. Tom continua tentando ser um pai melhor e, apesar de ser meio relapso em alguns momentos, acho que ele está evoluindo. Como ele se acostumou com a facilidade de lidar com Carrie, enfrentar o furacão Dorrit é uma novidade. Além do mais, ele é um desses caras que se acostumou a apenas trabalhar e prover a casa, deixando toda a criação dos filhos nas mãos da esposa. Perdê-la subitamente foi um choque de realidade e a cada dia ele precisa aprender que ser pai é mais do que só botar a comida na mesa.
P.S* Roupas e cabelos de festa estavam particularmente fofos, mas gente, cadê as ombreiras e polainas?
P.S*Único figurino desastroso é de Donna La Trava. Aquilo sim é anos 80 de raiz. Às vezes ela me lembra duma prostituta barata, com aquelas roupas medonhas.
Comentários
6 Comentários

6 comentários:

Thiago_Gleek disse...

Aaaa mais um episodio muito bom , estou ate estranhando ser da CW esse seriado , desse ano é a unica que ta me fazendo gostar de todos episódios seguidos , será que vão ser burros o suficiente e cancelar sem menos ter uma divulgação maior para a próxima? enfim , vai ser mais um livro que a dona CW vai cancelar e se alguém se interessar para comprar os direitos ela não vai querer vender.



Otima review e gostei do PS da 'Donna La Trava' kkk não só a roupa e aquele cabelo jesus! , mas sempre que vejo a personagem lembro de Camp Rock , a filha do carinha do mal , sera que um dia ela mostra seus talentos musicais rs ?E Dorrit faz bem o papel de adolescente retardado mesmo nossa ela é a unica que consegue me irritar tanto ainda essa personagem não me conquistou e acho que vai ser difícil mudar tão cedo , ela já bateu nessa tecla ai Carrie tem tudo Carrie tem a bolsa da mamãe bla bla bla nos já entendemos agora cresça menina haha e um outro PS , porque diabos o Walt não apareceu no episodio... aquela desculpa de doença foi estranha , mas enfim gostei do destaque pros outros casais e por fim acabou tudo!

melania barros disse...

"Demonstração de infantilidade da Dorrit"? PORRA ela tem 12 anos!!! AF

valeria disse...

Essa serie é uma merda. Larguei no 4 ep

arthur coutinho disse...

ruim p caralho essa série

Karen Bomfim disse...

Já estou apega a TCD. Torcendo pra não ser cancelada ^^

Rebecca de Castro disse...

Chupa Blair Waldorf,Carrie tem cerebro