A nova motivação de Switched at Birth.
Semana passada fiz um revisão de alguns probleminhas em
Switched at Birth e, é claro, não houve grandes mudanças, mas pelo menos,
podemos dizer que houve um esforço em criar um arco diferente e que movimentará
a série como um todo. O drama do fechamento de Carlton promete ser um pano de
fundo para outros acontecimentos e para alguns conflitos.
O debate sobre a ampliação do programa para alunos ouvintes
é interessante e bastante válido. A série sempre soube colocar em pauta temas
assim, mostrando sempre todos os lados e todas as possibilidades. É um trunfo,
sem dúvida. Os roteiristas devem mesmo apostar naquilo que fazem melhor e, por
isso, o possível fechamento da escola é um assunto potencial. Envolve não
apenas Daphne e Melody, mas também Kathryn, num primeiro momento. Sendo as duas
mães contrapontos uma para a outra.
Ambas apresentam argumentos e pontos de vista, mas no fim,
fica a impressão de que nos querem ao lado de Melody e Daphne. Fica difícil discordar.
Apesar de achar bacana a inclusão de ouvintes (como Bay) na escola, isso gera
confusão e o foco educacional se perde um pouco. Quando o caso é contrário e um
estudante surdo (ou com qualquer outra deficiência) é incluído numa escola “normal”,
tenho a impressão de que existe negligência ou que o estudante em questão não é
tratado com paridade.
Essa é a grande discussão que a série propõe, porque o
ensino especializado de Carlton é um grande diferencial. O único problema é que
fica difícil acreditar que fechariam a escola assim à revelia, mas vou comprar
a história e ver no que vai dar, já prevendo que Kathryn vai se mobilizar e
mexer seus pauzinhos para manter a escola aberta, criando conciliação.
Para Daphne, foi bom sair do foco romântico, muito embora
esteja óbvio que ela vai se envolver com Noah. Parece que adoram fazer com ela
e Bay briguem por causa de garotos, mas não estou reclamando. Quanto antes
melhor. Assim podemos focar no que realmente interessa: E-Bay. Reparem que é com
Emmett que Bay conversa ao desconfiar de Regina. Isso prova alguma coisa que
ela não é capaz de perceber ainda.
Aliás, eu já esperava que Regina fosse brigar com Bay por
causa do lance do alcoolismo, mas a atitude babaca de Daphne é de matar. O pior
cego é aquele que não quer ver, não restam dúvidas, e vamos continuar nessa
história por mais tempo, apesar dela não passar de minimamente interessante. Por
algum motivo, acho essa trama de Regina bêbada bem chatinha, então só espero
que termine o quanto antes.
A campanha de John continua sendo levada em banho-maria, o
que é compreensível, porque ninguém está muito interessado em grandes golpes
políticos, enquanto assiste a SAB. O envolvimento de Toby com a filha de
Patricia Sawyer, a oponente, continua sendo fraco e sem sentido, mas pelo menos
acabou logo, já que Nikki reapareceu. O motivo torpe dela para acabar com o
relacionamento bem no Dia dos Namorados (e depois de declarações de amor)
continua sendo isso mesmo: torpe. Pelo menos serve para acabar com aquela
conversa de filha de rico, que rouba a mãe para ir para praias de nudismo na Grécia,
apesar de eu achar que essa escapulida de Toby, tão precocemente, terá
consequências. É o famoso “We were on a break” repercutindo.
Ainda no ramo das mudanças rápidas, eis que algo bom
acontece e é bem legal que Melody ajude Travis a ter um futuro. Ele realmente
precisa e, depois do destaque que deram ao personagem, seria bizarro se o
deixassem de lado, apenas.