Sete. E subindo!
Sete episódios ótimos de Grey’s Anatomy e sete beijinhos na tia Shondalinda! Essa mulher está possuída e acertando tudo, desde que parou de beber aquela cachaça braba, que resultou no famigerado musical. Recuperada e restituída à sociedade, Shonda Rhimes está mostrando que ainda tem o poder de prender sua audiência e que uma série com oito anos de estrada pode render bastante.
Na verdade, o que temos visto é aquele “feijão com arroz” bem temperado. Já aconteceu tanta coisa na trajetória da série, de bombas a tiroteios, que esse tempo mais feliz, mais leve e mais bem humorado está perfeito. Lógico que todos nós gostamos da Grey’s Anatomy de grandes eventos e grandes emoções. Ninguém nega. Mas é tão bom ver um episódio e rir, se divertir com os personagens e seus pequenos problemas.
A vantagem de séries que estão no ar há tanto tempo é justamente essa. Conhecemos tão bem as pessoas envolvidas na trama que, às vezes, basta uma boa piadinha familiar, com gostinho até de pastelão, para satisfazer. Foi com essa simples estratégia que Grey’s me ganhou em cada um dos episódios dessa temporada. Todos simples, bem executados e com trabalho de roteiro nas relações entre os personagens.
Acho que ninguém duvida de que eu adorei esse episódio, mas devo louvar o trabalho de algumas pessoas em primeiro lugar. Meredith e Bailey estavam impagáveis. O barraco das duas me fez rir alto, mas não apenas pela lavagem de roupa suja durante a partida desastrosa de softball.
No hospital, os olhares de ira de uma e o deboche da outra são matadores. Acho que nunca mais esqueço a frase “São os diários da minha mãe”. Meredita parecia criança defendendo o doce do grandalhão ladrão durante o recreio. Vale ainda menção honrosa para Richard, pontual em cada aparição.
Outro momento irretocável também teve Meredita! Como segurar o riso diante dela e Cristina completamente bêbadas? Cristina, aliás, foi bem até na sala de cirurgia, aprendendo que já aprendeu e nem notou.
Gostei que no time do SGMD até os pacientes tem vez. Henry, além de diabético oficial da série também participa dos eventos esportivos. Teddy estava bem palhaça também. Doida para lançar a bola e sendo pior que um jogador cego.
Talvez a mais épica das cenas desse jogo tenha sido a de Little Grey. Aquela bolada na namoradinha insolente de Sloan valeu por cada ausência da personagem até aqui. Ainda mais porque eu sou fiel torcedora daquele shipper malandro: SEXIE! Gosto do Avery e tudo, mas sei lá, vai ensinar o ‘beabá’ para a Kepner e deixe Lexie e Sloan em paz.
No hospital gostei bastante dos casos explorados. Derek em busca de desafios e a atitude de Callie enfrentando um grande desafio. O melhor, porém, foi ver Karev dando um golpe na assistente social megaevil, dando uma baita ajuda para que Meredita e Derek fiquem, finalmente, com a guarda de Zola.
Depois dessa, fica difícil não amar muito Karev, mesmo que a gente saiba que em breve ele pode decepcionar. No caso dele, acho que as coisas bacanas ainda superam todas as furadas.
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