Gay por um dia?
Vejam bem o que The Glee Project faz. Mais uma semana em que o programa não apenas samba, mas sapateia na minha ‘poker face’, me deixando alucinada até o fim. Foi simplesmente épico e não há o que dizer. Deveriam esquecer Glee e ficar só com o reality, que dá lições contundentes sobre roteiro e construção de personagens.
Para começar, a tarefa do dia era, numa tradução bem ao pé da letra, a habilidade de formar pares. Cada um ganhou um amiguinho para chamar de seu, preparando olhares de sedução e sensualidade durante a execução de “Need You Now”. O objetivo era cativar Darren Criss, que retorna ao programa para dar dicas de duetos, algo em que ele é realmente talentoso e que transparece em Glee.
Marissa levou a melhor e ganhou o direito de escolher seu par para o clipe do dia. Clipes, aliás. Cada dupla ganhou um, mas de fato, Marissa e Samuel tiveram a melhor performance do dia. São tantos elogios ao moço dos dreads que já começo a cogitá-lo como vencedor da competição.
Aliás, hoje, meu favorito de sempre, Cameron, merece uma boa espinafrada. Cheguei a ficar com raiva dele diante daquele mimimi todo pelo selinho de Lindsay na gravação do clipe. Jura, Cameron? Jura para mim que você chorou as pitangas para a mamãe? Atitude ridícula, não importa a religião. Afinal, eles estão ali para cantar, dançar e ATUAR. Beijos fazem parte. Se ele tivesse sido eliminado, não seria por falta de motivos.
O pior de tudo é ver titio Murphy aprovando a atitude e se sentindo “inspirado” por uma ceninha tão infantil. Imaginem que o sonho dele é criar um personagem cristão em Glee, para aumentar o clube da castidade, provavelmente. Socorro!
Por outro lado, a cada dia que passa gosto mais de Hanna e de Lindsay pela atitude positiva e pela garra nas apresentações, apesar de tantos obstáculos. Infelizmente, creio que Hanna tenha poucas chances de chegar ao final do programa, mas quem sabe?
Não vi nada demais em Kurtcedes, vulgo Alex, vestido de mulher. A não ser, é claro, o cosplay de Drª Miranda Bailey, de Grey's Anatomy. Ali é muito ego inflado, que estraga tudo. O bafo do episódio, aliás, veio da guerrinha das Divas entre ele e Matheus. Começou no dueto inicial, onde não faltaram carícias. Depois, o bullying comeu solto e quase rolou puxão de cabelo, tapa na cara e afins.
O que foi aquela batalha dos desafinados entre os dois? ODEIO quem fica afinando a voz pra mostrar que tem potência. Porém, a grande sapateada na cara da sociedade veio de Damian, que simplesmente CONTOU TUDO dos bastidores para tio Murphy e outros jurados. Foi a fofoca mais bem plantada da história, porque ele prejudicou Alex e ainda saiu de defensor dos seres pequeninos.
Como o fetiche por irlandeses continua em alta, Damian se livrou e o Bottom 3 ficou com Cameron, Matheus e Alex. Os dois últimos encararam tudo com mais agressões e brigas de casal, mas um saiu vivo do ringue.
Mais uma vez, acho que poderiam ter investido numa eliminação dupla, ou tripla, porque Cameron praticamente pediu por isso. A jornada, no entanto, termina apenas para Matheus, nosso brasileirinho amado, que JAMAIS mencionou o país de origem para que pudéssemos laçar cartazes com “Matheus é o Brasil em Glee”. Não foi dessa vez, gente. Só posso me despedir desse texto com último OH MY GOSH, em voz bem fina e estridente!
Músicas nos videoclipes:
Don’t You Want Me – Marrisa e Samuel
Nowadays - Hanna e Alex
Baby it’s Cold Outside – Lindsay e Cameron
The Lady is a Tramp – Matheus e Damian
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