Muito viva e pegando fogo depois de um festival de shirtless para todos os gostos.
Ai, a, i ai, ui, ui, ui! Episódio de True Blood dessa semana estava exalando sensualidade e quero ver alguém dizer o contrário. Foi praticamente uma hora inteira de gente seminua desfilando na tela e sei que vai ter gente aí dizendo que foi uma nudez apelativa e desnecessária. Para esse, já aviso: não existe nudez desnecessária em True Blood. A não ser é claro, que resolvam botar a mãe do Hoytt pelada. Aí eu teria de concordar com vocês.
Mas a grande questão é que não foi só um episódio muito desnudo. Foi também um episódio muito bom e muito divertido. Acho que a série está se reencontrando e torço para que não se perca novamente.
Para começar, tivemos o plot mais crocante de todas as temporadas. As cenas de Jason sendo estuprado pelas panteras mendigas foram além da imaginação. Adorei o modo como ele escapou, dizendo para a panterinha que ela encontraria um gatinho para ter sua primeira vez. Oi? Mas nem com mil banhos. Jason nem imagina, mas condenou a panterinha a uma vida de castidade.
E além de toda essa crocância, a calda de chocolate veio com Jason Marruá fugindo das panteras (numa vibe meio fera ferida), matando o arquiinimigo com uma lança e Crystal totalmente sem camisa e sem puderes, mostrando as peitolas para alegria da machaiada. Quer dizer, pelo menos eu imagino que os meninos gostaram daquilo, apesar de que podem estar todos traumatizados pela sujeira e pelo estupro masculino generalizado.
Ao mesmo tempo, Sookita nos proporciona cenas inesquecíveis de Alcidão (que mostrou até os pentelhos!) e de Eric molhadinho. Foi praticamente uma overdose que quase me deixa esquecer o quanto a interpretação de Eric Dummy está fantástica. Aliás, correção. Não era dummy, era bêbado de sangue de (sa) fada mesmo. Está aí a explicação. Quem bebe muito sangue de (sa) fada fica safadinho também.
O importante disso tudo é que Sookita está prestes a ceder seu playground. Isso, se a namorada louca do Alcidão não estragar tudo. Falando em estrago, quase ri com Bill descobrindo que já traçou a própria tataraneta. E Andy? Também será netinho de Bill?Aposto que todos estão muito preocupados com essa história toda.
O núcleo de Hogwarts estava completamente e literalmente possuído, mas temos de prestar atenção numa coisa. Lafayette, Tara (da) e Menino Jesus Brujo serviram para absolutamente NADA. Tia Petúnia foi tomada pelo espírito da pomba-gira sozinha, visitou a inquisição e fez nossa amada Pam - que estava belíssima em seu traje dominatrix - virar um zumbi putrefato.
Piores partes, como sempre, ficaram a cargo do núcleo Secretariat, que nem se dá mais ao trabalho de fazer as transformações e com o pessoal da TV Colosso, que está de volta para nos fazer dormir. Cenas de Sam brincando de Barbie? A troco de quê? E Tommy sendo colocado na coleira de novo. Cansei.
No entanto, há lago que supera isso tudo e já se mostra como a principal trama da temporada. Política? Preconceito? Poder? Nada disso. O melhor de True Blood é a dupla dinâmica formada por Renezinho e a boneca velha megaevil. Vão dizer que não ficaram com medo daquilo? Não adianta Terry dar amor para aquela criança, porque o menino é mesmo o filho do cão. E quando digo cão, não quero dizer que Arlene andou dormindo com Sam, que fique claro. Só espero coisas boas daí. Ou não. O lema de True Blood sempre foi “bad things”.
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