Ainda não dá para elogiar.
Achei que tinha gostado um pouco mais desse 4º episódio de Falling Skies, mas foi só uma sensação momentânea. Não foi maravilhoso. Não foi surpreendente. Nada disso. Quando parei para pensar nas coisas importantes, caí na real: foi um episódio ridículo.
Mesmo quando eu tento ser um pouco mais animadinha com a série, não sou capaz de dizer que ela está numa crescente de qualidade. Temos de pensar objetivamente. Falling Skies terá apenas 10 episódios e semana que vem, já teremos vivido metade dessa jornada com os personagens. Se no meio da temporada não conseguiram nos agradar ou prender o público de forma definitiva, é um problema.
Sinto dizer que Falling Skies não deve durar além desses 10 episódios e ficarei imensamente surpresa diante da renovação. Até aqui, as criticas só têm aumentado e a culpa disso é da própria série. São raras as pessoas que ainda afirmam gostar da produção e o grupo dos insatisfeitos e dos que já desistiram de assisti-la aumenta exponencialmente.
Eu, particularmente, resolvi ir até o fim. Talvez eu esteja impondo a mim mesma um imenso sofrimento, mas vou encarar como um desafio. Quero saber onde Falling Skies vai dar e se for para dar em absolutamente nada, quero estar lá para atirar as pedras que estou juntando.
Deixando de lado a enrolação, vamos falar do conteúdo desse episódio, que demonstra que a série é praticamente um procedural. Podem reparar. Começamos no acampamento, temos uma missão do dia, o desenvolvimento da “ação” e o encerramento dessa história. Honestamente, é essa fórmula idiota que atrapalha o progresso da série, que sempre cai na mesma rotina sem sentido e nunca nos leva a lugar algum.
Apesar de eu ter enxergado certa melhora no episódio, não posso deixar de pensar que talvez seja minha “boa vontade” falando mais alto. Talvez eu tenha me acostumado à “ruindade” de Falling Skies. Não sei dizer. Fato é que me interessei pela tentativa bizarra de comunicação entre humanos e aliens. Deu para perceber que a linguagem dos Skitters é relacionada às ondas de rádio e que os adolescentes capturados podem funcionar não apenas como soldados adormecidos, mas também como tradutores dos E.T’s.
No entanto, não pensem que não notei o ridículo da situação. A nossa muito amada e muito carismática pediatra Anne ficou lá, parada na frente de um alien de seis pernas que só solta grunhidos e nem pega no FM mostrando fotos do planeta Terra e da Galáxia achando o quê? Que era jogo da memória? Essa sequência foi absolutamente vergonhosa.
Em seguida, tivemos brilhantes diálogos sobre “O que é Estática?” e caímos direto na cena em que o menino Rick mostra que a operação para retirar aquele arreio não adiantou de nada e que os humanos merecem terem sido invadidos, pelo simples fato de serem muito, muito, muito burros. Torci tanto para o alien matar todo mundo que nem sei mensurar.
Fora dali, toda aquela ação sem limites para conseguir motos. Foi de dar frio na barriga de qualquer um e aposto que vocês todos nem conseguiam olhar para a tela, de tanto nervoso e medo de que nossos personagens aleatórios e cujos nomes nem lembramos, fossem feridos.
Para completar, tivemos aquele toque de fé, a comunhão, a ação de graças. Todo mundo agradecendo por toda aquela tragédia, semeando a união. Coisa linda, não é mesmo? Era tanta fé junta, que deu no que deu: FEZES.
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