Uma série que faz valer cada minuto da sua espera.
Mais uma vez vou tocar nesse assunto, mas é só porque ainda acho necessário e porque depois de assistir a esse episódio fabuloso, ainda me surpreende que exista alguém capaz de falar mal de The Vampire Diaries.
Verdade seja dita, essa é uma série que tem muito (muito mesmo) fã enrustido por aí. Gente que tem vergonha de dizer que conta os dias para ver a Vampiranha, só por se tratar de uma produção da CW. Sou contra até quem chama a série de “guilty pleasure”. Não é. The Vampire Diaries fez o inimaginável ao superar os livros que lhe deram origem e criar um roteiro de qualidade para uma trama que tinha tudo para se limitar ao público pré-adolescente.
Esse episódio é um prefeito exemplo disso. O arco central se desenvolveu muito, sem deixar de lado nenhuma das histórias paralelas que apóiam a temporada. Além de importante, foi ágil, acrescentou novas informações, prendeu nossa atenção e surpreendeu bastante, até o minuto final. Quase não dava para piscar, sob o risco de perder alguma cena essencial.
Lógico que não dá para começar por outra coisa, já que ficamos tantas semanas tensos, só para saber o que ia acontecer com Isobel batendo à porta de Elena. Tirando o dramalhão de Jenna, tudo o que veio daí foi muito bom. Primeiro porque eu sou incapaz de prever as atitudes de alguns personagens e Isobel (assim como John e Vampiranha) está inclusa na lista. Minha cabeça dá um nó. É a boa intenção disfarçada de má intenção que na verdade é má intenção querendo ser boa intenção. Entendem o que quero dizer?
Esse jogo de interesses que envolve Elena, Vampiranha e Klaus é de enlouquecer qualquer um e até o momento em que Isobel resolve entrar em auto-combustão (sim, eu sei que vampiros queimam no sol) eu estava absolutamente em dúvida. Não esperava aquela reação e ainda não processei bem o acontecimento. É tudo muito bonito olhando assim, sem pensar, mas analisando essa morte, ficam questionamentos sobre o papel que Isobel ainda poderia desempenhar na série. Apesar de ter gostado da surpresa, confesso que achei muito prematura, afinal, Isobel que foi uma mulher que fez o que fez para se vampirizar e que enganou meio mundo para salvar a filha não se suicidaria assim, sem ter garantias mais palpáveis de que Elena estaria segura.
Por outro lado, tudo isso nos aproxima bastante de Klaus, que ainda não apareceu em carne e osso, mas já deu uma de espírito zombeteiro possuindo o corpinho de professor Larica. Nem preciso dizer que AMO as piranhices de Vampiranha, que foi esperta ao perceber o truque da saboneteira. Engraçado é que quando ela estava lavando as mãos eu já pensei que era isso mesmo o que iria acontecer.
Muito boas as cenas em que a Menina Bruxa da Boca Torta enche seu corpo com poder de gente morta. Digam o que quiserem, a coisa foi muito bem feita, mesmo que eu ache que um monte de folhas voando e uns trovões sejam a solução para destruir Klaus. Fiquei esperando que alguma bruxa-fantasma doida resolvesse matar JerEMO, mas ainda não foi dessa vez. Quem sabe na próxima? Quem sabe não podemos oferecê-lo em sacrifício no lugar de Elena?Hein, Klaus? Topa?
O melhor é ver Stefan e Damon (que fez cena sem camisa e a gente agradece) crentes de vão dominar o mundo com seu plano infalível. Doce ilusão, é claro. Ainda não colocaram na balança o fato de que Matt está por aí, se fazendo de glamurizado (UI!) para descobrir tudo sobre a vampirada e vingar a morte de Vicky, enquanto Vampiroline nem imagina que a mãe soube de tudo, pela segunda vez.
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