Demorou, mas saiu. Mais uma temporada de Survivor completa, não sem algum sofrimento. (Contém Spoilers)
Estou apenas começando minha maratona de Survivor e um dia, eu chega lá. Já se foram sete edições inteiras, mas Tocantins foi a que mais demorei a ver, talvez porque o jogo não seja exatamente, estratégico. Sei que muitos irão discordar, mas diante de outras temporadas, o jogo social e mental dessa edição não é grande coisa.
Além disso, alguns participantes irritam só pelo fato de existirem e estou obviamente falando de Coach. Pelo amor de Deus. Chato é apelido. Mentiroso é pouco. Coach é quase um Forrest Gump, embora não haja nada de verdade em suas histórias. O pior é notar que ele é louco o suficiente para crer na própria mentira e, por isso, o detector de mentiras foi ineficaz. Nem posso dizer o quanto ri dele contando sua épica aventura na Amazônia. A captura, a tortura, a fuga. Oi? Azar de quem teve de suportar essas bobagens ao vivo.
Nessa edição, não tive favoritos. Acho que, no fundo, torcia por Stephen e não posso negar que ver o papelão de JT em Heroes VS Villains contribuiu para tal. Quem poderá me culpar por não gostar de vê-lo vencer a edição depois de ter visto a jogada mais estúpida da história de Survivor, que aconteceria duas edições depois? Simplesmente não consigo respeitar a vitória do country boy do Alabama. Stephen era o nerd na natureza selvagem e pecou ao não dizer as verdades que devia. JT fez um jogo social confortável e saiu como o “bom coração” porque sabia que Stephen estava ali, fiel, para fazer todo o trabalho sujo, mentir e eliminar quem fosse preciso. Stephen também vacilou ao revelar que levaria Erin para o Final 2, apesar de que ninguém tiraria essa vitória de JT.
Acho que os melhores momentos são do último conselho tribal. JT e Stephen parecem um casal na terapia, um acusando o outro de coisas pelas quais ambos são culpados. Deu no que deu.
Amei ver Coach eliminado e a satisfação de Sierra. Até agora tento entender porque ela era tão odiada. Outra coisa que não entendo é o motivo pelo qual a aliança de Exile Island não foi para frente. Taj perdeu a chance de dominar o jogo e ir além dos quatro finalistas, mesmo tendo a imunidade em mãos.
Os demais jogadores sequer me chamaram a atenção. Tyson era ótimo em desafios, é verdade, mas é tão estúpido e convencido quanto eu me lembrava de ver na Season 20. O blindside que o tirou de uma seqüência de vitórias foi a melhor jogada da temporada e decidiu o rumo do jogo. Infelizmente, fomos privados de ver aquele corpo tão sensual (e porque não dizer, sensual) se esgueirando pelas tórridas areias do planalto brasileiro. Ah, e uma dica: Forza é espanhol. Melhor anotar para não se confundir.
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