Final de temporada de Paradox e o paradoxo faz nossa cabeça girar em cima do pescoço. Mais perguntas, menos respostas e a expectativa do que ainda vem por aí. Minha opinião, após esses cinco episódios, está clara. A BBC conseguiu mais uma vez produzir uma série de qualidade. Por isso que adoro tudo o que vem do canal, até hoje, sem exceção. Para quem já está doido por mais, como eu, antecipo que não encontrei em minhas pesquisas a notícia de uma 2ª temporada. No entanto, o enorme cliffhanger no final do episódio faz crer que em 2010, Paradox retorna e, com certeza, você encontrará meus pitacos por aqui.
Fica por aqui, mais uma vez, minha recomendação e aprovação, embora eu tenha achado que essa Season Finale poderia ter sido mais ágil. Gostei do episódio e tudo o mais, mas acho que o ritmo arrastado deixou um pouco cansativo, absolutamente diferente do que acontece nos três anteriores.
Ainda assim, acredito que houve um motivo para isso, já que estamos lidando com muitas teorias e vertentes da física, o que pode deixar as explicações complicadas. Pelo menos eu procurei ignorar o vocabulário científico e cheio de teorias malucas, mas, chega uma hora em que isso se torna essencial para entender Paradox e o que o roteiro pretende.
Começamos o episódio com o surto de Christian. O cientista ficou realmente traumatizado com os eventos do dia anterior e ao presenciar uma morte que poderia ter sido evitada. Por isso, é Rebecca quem precisa trazê-lo de volta ao laboratório e, como não poderia deixar de ser, novas fotos aguardam no sistema. Algumas delas, porém, parecem repetidas e levam a pessoas já envolvidas nesses casos anteriormente. Dessa vez, também, o tempo é ainda mais curto e todos tem algum envolvimento pessoal com o que está para acontecer.
Callum continua ocupado com Stuart Taylor, Rebecca acha que pode matar um bando de adolescentes, Bem sabe que sua filha estará no local do incidente e Christian descobre que já esteve no local, uma faculdade, falando sobre Física.
Cada detalhe é mais importante do que nunca e agora eles sabem que não são os jogadores, mas sim, o jogo em si. Mudar o futuro não parece mais tão fácil e gratificante quando as pontas deixadas soltas voltam para assombrar.
O caso de Callum acaba sendo o mais extremo. Sem ver uma resolução para os crimes de Stuart, ele resolve fazer justiça com as próprias mãos e acaba matando o estuprador num local afastado.
Enquanto isso, os crimes de uma gangue juvenil levam todos para uma reunião na tal faculdade, onde um dos professores pensa em promover uma campanha pela Não-Violência. È por lá que Christian aparece, tentando avisar o que está por vir. É por lá que Jace, um garoto confuso, com pai criminoso e que só quer ser aceito pela gangue, aparece para matar o professor. É por lá que a filha de Bem aparece, acompanhada de Jason, o irmão de Jace, para uma discussão sobre certo, errado e chances de evitar uma tragédia. É por lá que Rebecca aparece, tentando salvar a vida de todos e sem saber se ela causará todo o desastre. Tudo acontece rápido. Ataque cardíaco, explosões, tiros e o corpo de Christian, estirado no chão, sangrando. Será o fim da linha?
Tudo indica que esse é apenas o começo. As teorias e estudos de Christian mostram que existe mesmo um buraco de minhoca no universo, o que pode e deve ser o caminho par um universo paralelo, onde as coisas acontecem com algumas horas de antecedência e de onde vem as pistas para evitar os desastres. Quando o computador se prepara para receber novos dados mais uma vez, algo muda. Não são mais fotos. Dessa vez, a voz de uma Rebecca de outra dimensão clama por ajuda. E o resultado disso, sinto dizer, a gente só confere na década que vem.