Nunca fiquei tão nervosa assistindo a um episódio como fico com Paradox. Esse, especialmente, me deu vontade de roer as unhas e me arrepiou, no final. Fico completamente alucinada, talvez mais que os próprios personagens, querendo entender as imagens , montar a história e concluir o quebra-cabeças.
É impressionante a crescente de tensão que a série provoca e, após ver os acontecimentos desse, mal posso esperar pelo último episódio.
A obsessão de Christian em descobrir o porquê de tudo continua. Mais e mais teorias surgem e, diante de tudo o que já viu, ele começa a cogitar alguma interferência ou controle paralelo do Ministério da Defesa sobre o satélite Prometheus. Dessa vez, ele se envolve muito mais na investigação e começa a dar mostras de preocupação similares às dos detetives.
Callum é, certamente, o mais paranóico com as imagens e não deixa de avisar a dona do salão de beleza para tomar cuidado com Stuart, o estuprador que saiu livre de acusações no episódio passado. A preocupação dele é tanta que começa a assustar a mulher. Ele também é o primeiro a questionar Christian sobre outro fator importante: quando. Uma das fotos indica para um fato que ainda não aconteceu, dentro do salão de beleza e, embora Christian ou qualquer outro fizesse ideia disso, Callum está certo. O incidente do salão acaba acontecendo e Stuart ataca a mulher.
Enquanto isso, o novo quebra cabeças é montado e aponta para muitas direções diferentes. Incêndio, quedas, lavagem de dinheiro. Os fatos juntos não fazem absolutamente nenhum sentido e enlouquecem os detetives. Cada um segue uma direção e, apesar de haver um elo de ligação, a grande surpresa é que eles não estão lidando com uma catástrofe, mas sim, com duas.
Uma delas é mesmo um incêndio, provocado pelo dono de uma agência de turismo falido, desesperado por dinheiro e prestes a fugir do país. A burrice dele coloca em risco a vida de outra mulher, que dormia enquanto o apartamento se incendiava e a filha - que chegou a ser suspeita de provocar o fogo antes de a equipe conhecer o desfecho da história - berrava na rua, desesperada.
Ao mesmo tempo, num prédio próximo, um jovem imigrante, pai de um bebê recém-nascido, corre o risco de morrer. Trabalhando em manutenção de edifícios, o equipamento de segurança falha. Primeiro, uma das cordas se rompe, depois, um dos clipes de metal se parte e o inevitável acontece.
O impressionante é que coube à Rebecca decidir quem deveria morrer. Sem equipes de resgate suficientes para os dois casos, ela decide pela vida da mulher e deixa a todos nós chocados com o resultado.
Christian, que foi capaz de determinar a localização dos eventos através do posicionamento da lua, é o mais abalado dessa vez. Deixar o conforto da sala de controle pode acabar nisso.