domingo, 6 de dezembro de 2009

Fringe 2x09: Sneakehead

Definitivamente Fringe se superou. Estamos diante do episódio mais nojento de toda a série. Impossível não ficar com o estômago revirado ao ver os parasitas gigantes passeando pela barriga das pessoas e saindo pela boca, com seus tentáculos bizarros.
Como eu venho dizendo ao longo dessa primeira metade de temporada, os efeitos especiais estão realmente muito bons, o que, nesse caso, piora a sensação horrível de ver alguém servir de casa e comida para um bicho desses.
Além dos efeitos, continuo dizendo que os episódios estão bons. Há quem ainda critique a fórmula, mas ela funciona e cativa quando os casinhos da vez são interessantes, como ultimamente. Tenho sentido uma aposta forte em criaturas invasoras de corpos, uma vibe meio Alien - O oitavo passageiro. Eu gosto e aprovo. Espero que o resto do público, também.
Falando em Sneakehead, preciso dizer que Walter deu show, roubou a cena e emocionou. A vontade dele em se tornar independente é tocante. Não apenas pela situação em si, por que é horrível depender dos outros, especialmente do filho. A questão toda é que Walter é um gênio da ciência que não consegue lembrar um número de telefone e atravessar a rua sem se perder. Um cérebro dividido entre seu melhor e seu pior. Como Walter insiste em se tornar independente, Petter apela para perseguições secretas, que o deixam aborrecido.
Começando a investigação dos parasitas gigantes, Walter percebe que eles são uma variação genética de outro pequeno verme, muito utilizado em medicina chinesa para melhorar problemas como a asma. Por isso, enquanto Petter e Olívia investigam os motivos para tantos imigrantes chineses terem sido encontrados mortos e infectados com o parasita gigante, Walter sai para pegar amostras desses amigáveis bichinhos. Astrid o segue e o passeio acaba mal. Walter se perde e Astrid, que pela primeira vez, em 2 anos de série, ganhou alguma importância na trama, é seguida até o laboratório, apanha, mas sobrevive à máfia chinesa.
O trabalho de Olívia e Petter rende e eles descobrem que os vermes, que inicialmente pareciam produzir algum tipo de alucinógeno, eram, na verdade, remédios. Uma das glândulas do bicho incentivava o sistema imunológico e eram as pessoas com esse tipo de problema que financiavam a morte de dezenas de chineses, que viraram apenas hospedeiros.
Como sempre, as investigações se cruzam. Walter, perdido em Chinatown, é resgatado por Petter, que descobre o local onde os chineses hospedeiros "descarregavam" a mercadoria. Inclusive, fiquei nervosa de ver aquele médico tentando enfiar um parasita pela goela de Petter, mas, no final, Olivia, Broyles e todo o FBI chegam a tempo de impedir desgraça maior.
Depois disso tudo, Olivia consegue reunir uma família de chineses, entre os poucos sobreviventes do parasita gigante. Já Walter, mais uma vez, mostra que é mesmo o melhor personagem da série e entrega ao filho um rastreador. Quer ser independente, mas implantou em seu pescoço um chip, para ser rastreado, haja o que houver.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Gabriel disse...

Achei esse episódio bastante dispensável, só que ainda assim não foi ruim. mas sou eu mesmo, que geralmente não gosto de episódios tão trash's.
Apesar de não ter ficado muito incomodado com aqueles tentáculos nojentos, fico feliz de não ter decidido assistir o episódio comendo -uff

Gabriel disse...

Achei esse episódio bastante dispensável, só que ainda assim não foi ruim. mas sou eu mesmo, que geralmente não gosto de episódios tão trash's.
Apesar de não ter ficado muito incomodado com aqueles tentáculos nojentos, fico feliz de não ter decidido assistir o episódio comendo -uff