sábado, 5 de dezembro de 2009

Trinity 1x01: Episode One


Série do canal britânico ITV2, Trinity é outra produção maluca. Sexo, intrigas, sociedades secretas, assassinatos, mistérios e um toque sobrenatural fazem parte da trama. A mistura toda acabou num piloto meio confuso, porém, interessante. Tudo já começa com uma morte. Dois minutos depois, vem uma cena de sexo daquelas e você já está no meio da tempestade. O que dá para entender é que Trinity é uma, senão a mais prestigiada Universidade do mundo. Tradicional e como tudo que leva essa fachada, imbuída em sacanagem pelos corredores. E como toda boa faculdade dessas, tem também o clubinho dos ricos e esnobes, uma espécie de fraternidade com toques de crueldade e humilhação, comandada por Dorian Gaudain (Christian Cooke), um desses rapazes nojentos e nariz em pé. Dorian também é do tipo que não passa muito tempo vestido, seja porque está fazendo sexo, seja porque gosta mesmo de pagar uma bundinha.

Logo de cara ele come a prima, Rosalind Gaudain (Isabella Calthorpe), que se rebola toda na cama, geme alto e quando se dá por satisfeita, vai embora e deixa o primo para terminar o serviço sozinho, alegando que justamente pelo parentesco, não seria saudável que gozassem juntos. Como se pode ver logo nos 4 minutos iniciais, essa não é uma série recomendada para menores, até porque, nem mesmo quem é virgem e menos vulgar dura muito tempo sem dar umazinha.

É o que acontece com Charlotte Arc (Antonia Bernath). Menina pura e religiosa, que tem uma ligação forte com a universidade que, no passado, teve seu pai como aluno. Aliás, esse é um dos mistérios de Trinity, mas ainda não dá para explicar o porquê. Fato é que, o pai de Charlotte acabou de morrer e a menção a seu nome causa furor, comentários e medo entre os professores e a nova diretora, que foi colega de doutorado do Arc pai, embora não goste de admitir para Charlotte. Logo na primeira aula, ela é designada por um dos professores para passar a noite dissecando um cadáver humano. Detalhe que, tudo isso, no primeiro dia de aula, quando ela supostamente não deveria nem saber usar um bisturi direito. Detalhes à parte, Charlotte vê o fantasma/espírito do pai e desmaia. Depois, é consolada justamente por Dorian, que adora tirar a virgindade da moçoila, que se faz de pudica em seguida.

Goatei mesmo do par de tontos formado por Raj (Arnab Chanda) e Angus (Mark Wood). Antes de falar dos dois, quero deixar uma pergunta que exige profunda reflexão: Por quê todo indiano em série/novela se chama Raj? Feito isso, deixo que vocês pensem e reflitam para me ajudar a resolver mais esse enigma do óbvio ululante. A questão é que Raj e Angus se esbarram na porta e se convidam para um baseadinho. Perdem o almoço de apresentação e, como estão sempre chapados, concordam em ser os escravos de Dorian por um ano todo, a começar pela Festa dos Tolos, onde, depois de caçar um bola, eles acabam jogados numa lixeira, tomando banho de urina dos novos "irmãos".

Temos ainda a atrapalhada Maddy Talbot (Elen Rhys), que envia suas roupas para a África e ficou só com uma caixa cheia de Barbies. Isso, sem falar em Theo Mackenzie (Reggie Yates), outro novo aluno, o único negro na Universidade inteira, que passa vergonha no almoço de apresentação, desiste do curso, volta atrás, consegue ir à Festa dos Tolos e de quebra, traça Rosalind.

Como podem ver, é uma trama muito profunda e séria, que exige sua maior atenção, até porque, no meio de tanta doideira, dá mesmo para se perder no que está acontecendo. O que se sabe até agora é que Trinity tem mais mistérios, pesquisas científicas estranhas, professores com rabo preso e até mesmo uma comandante que não aparece, mas que controla tudo com mãos de ferro.

Por isso mesmo, já fica o aviso. Trinity é para sem vista sem compromisso, um passatempo bacana enquanto o Hiatus toma conta das nossas séries de rotina.
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