Saindo da rotina.
Embora esse tenha sido um
daqueles episódios típicos de meio de temporada, o famoso “feijão com arroz”,
onde nada de muito impactante acontece, mas a história evolui sem grandes
momentos, eis que vimos uma mudança na rotina do hospital, dos residentes e
atendentes. Estava na hora. As dinâmicas entre os personagens são uma grande
mesmice faz tempo e apenas o surgimento de Penny e sua turbulenta relação com
Meredith e Amelia era algo realmente novo.
De fato, novidade mesmo foi ver
Amelia lidando com ela pela primeira vez. Havia a tensão no ar, mas nada de
cenas delas juntas. Assim como Meredith, Amelia precisa passar pelo processo de
aceitação e perdão pelo que aconteceu com Derek. Esse episódio marca mais esse
inicio e, quem sabe, um futuro bem parecido para Owen e Riggs. Já estabelecemos
que essa mágoa entre eles é absurda e, portanto, quanto antes encerrarem o
mimimi melhor.
Falando em mimimi, eis que
aplaudo Arizona por falar a verdade para Avery. Alguns podem achar que ela se
meteu onde não deveria, mas Kepner, como sempre, age feito uma menina idiota
que pensa de forma restrita. Não quer contar para Avery sobre o bebê, não quer
fazer os exames necessários... Idiotice. E é bem complicado ver uma médica
agindo com ignorância total, mesmo que eu ainda considere o medo de estar
diante de outro bebê doente. Não pode ser fácil lidar com isso, mas não lidar
não soluciona nada.
Isso vale para Wilson e Meredith
que, parece, resolveram essa treta de vez.
Como todo mundo odeia Wilson, deixamos passar esse bullying que ela
sofre todo episódio, mas ninguém gostaria de ser tratado assim por um superior
no trabalho. Existe aqui, além da questão do respeito básico pelo outro a coisa
pessoal, que não deveria interferir. Aliás, se Meredith se esforça para aceitar
e ensinar Penny, o mesmo deve ser dado à Wilson, sem diferenças. A conversa
entre as duas foi boa e fez Meredith subir mais um degrau na sua escala de
evolução, no entanto, meio que faz retirar de campo os pensamentos de Meredith
e Karev, pelo menos por agora. Ficou clara a amizade e a consideração dela por
ele, nada além disso.
Não senti nem um ponta de “algo
mais” e parece que Wilson não vai sumir tão cedo. A não ser que Shondanás, em
sua infinita maldade, nos presenteie com algo macabro ainda nessa temporada.
Gosto de pensar que ela pode nos ajudar dessa maneira maligna, confesso.
No mais, os casos foram
interessantes de acompanhar. Como não arregalar os olhos diante de um parto
parcial de quadrigêmeos e de um senhor com perda de memória parcial que devolveu
à esposa a vontade de amar e perdoar? Só
não sei bem o que pretendem fazer com Warren. Ele, desde sempre, não consegue se mais que o
marido da Bailey. E Stephanie. Ela também, desde o rolo com Avery virou a “melhor
amiga recorrente” e não vai passar disso. Não em Grey’s Anatomy. Quem sabe a
atriz seja mais feliz na nova série que Shondanás está escrevendo para tê-la
como uma das protagonistas.
P.S* Se a Meredith não quer atender aos telefonemas do Thorpe eu me candidato!