domingo, 20 de março de 2016

Grey's Anatomy 12x14: Odd Man Out


Saindo da rotina.

Embora esse tenha sido um daqueles episódios típicos de meio de temporada, o famoso “feijão com arroz”, onde nada de muito impactante acontece, mas a história evolui sem grandes momentos, eis que vimos uma mudança na rotina do hospital, dos residentes e atendentes. Estava na hora. As dinâmicas entre os personagens são uma grande mesmice faz tempo e apenas o surgimento de Penny e sua turbulenta relação com Meredith e Amelia era algo realmente novo.

De fato, novidade mesmo foi ver Amelia lidando com ela pela primeira vez. Havia a tensão no ar, mas nada de cenas delas juntas. Assim como Meredith, Amelia precisa passar pelo processo de aceitação e perdão pelo que aconteceu com Derek. Esse episódio marca mais esse inicio e, quem sabe, um futuro bem parecido para Owen e Riggs. Já estabelecemos que essa mágoa entre eles é absurda e, portanto, quanto antes encerrarem o mimimi melhor.

Falando em mimimi, eis que aplaudo Arizona por falar a verdade para Avery. Alguns podem achar que ela se meteu onde não deveria, mas Kepner, como sempre, age feito uma menina idiota que pensa de forma restrita. Não quer contar para Avery sobre o bebê, não quer fazer os exames necessários... Idiotice. E é bem complicado ver uma médica agindo com ignorância total, mesmo que eu ainda considere o medo de estar diante de outro bebê doente. Não pode ser fácil lidar com isso, mas não lidar não soluciona nada.

Isso vale para Wilson e Meredith que, parece, resolveram essa treta de vez.  Como todo mundo odeia Wilson, deixamos passar esse bullying que ela sofre todo episódio, mas ninguém gostaria de ser tratado assim por um superior no trabalho. Existe aqui, além da questão do respeito básico pelo outro a coisa pessoal, que não deveria interferir. Aliás, se Meredith se esforça para aceitar e ensinar Penny, o mesmo deve ser dado à Wilson, sem diferenças. A conversa entre as duas foi boa e fez Meredith subir mais um degrau na sua escala de evolução, no entanto, meio que faz retirar de campo os pensamentos de Meredith e Karev, pelo menos por agora. Ficou clara a amizade e a consideração dela por ele, nada além disso.

Não senti nem um ponta de “algo mais” e parece que Wilson não vai sumir tão cedo. A não ser que Shondanás, em sua infinita maldade, nos presenteie com algo macabro ainda nessa temporada. Gosto de pensar que ela pode nos ajudar dessa maneira maligna, confesso.


No mais, os casos foram interessantes de acompanhar. Como não arregalar os olhos diante de um parto parcial de quadrigêmeos e de um senhor com perda de memória parcial que devolveu à esposa a vontade de amar e perdoar?  Só não sei bem o que pretendem fazer com Warren.  Ele, desde sempre, não consegue se mais que o marido da Bailey. E Stephanie. Ela também, desde o rolo com Avery virou a “melhor amiga recorrente” e não vai passar disso. Não em Grey’s Anatomy. Quem sabe a atriz seja mais feliz na nova série que Shondanás está escrevendo para tê-la como uma das protagonistas.

P.S* Se a Meredith não quer atender aos telefonemas do Thorpe eu me candidato!
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Maria Moura disse...

A coisa mais sem lógica do mundo é esse ódio do Owen pelo Riggs. Eu tive tanta expectativa pra nada... Alex e Jo são enjoativos, a gente tenta digerir mas não consegue. Ele é um personagem tão maravilhoso que merece um par a altura. Amelia e Penny tentado lidar com o conflito que envolve a morte de Derek foi legal, especialmente porque ela meio que acaba com o mimimi para dar lugar ao profissionalismo. A relação de Warren com Bailey faz parecer que a única função dele na série é essa: ser marido da chefe. É chato. Ele é interessante, tem talento, merecia mais. E para finalizar, parece que depois de um episódio inteiro dedicado ao fim do lenga lenga de Avery e April, tudo vai recomeçar de onde parou. Incrível. Que a gente encontre paciência no pâncreas pra ver o drama do "você não me contou que está grávida e blábláblá".