Mais um para a longa lista de
Marks.
Essa semana, Orphan Black vem com
algumas caras novas (ou quase isso) para nos mostrar, revelando novas partes da
história e alguns fatos do passado de Sarah. Foi um bom episódio, o que mais gostei desde o
retorno, justamente porque muitas informações começaram a aparecer para nos
fazer pensar.
A aparição de Jennifer, vem para
nos ajudar a entender um pouco mais sobre a biologia das clones, com a questão
dos pólipos podendo ter origem uterina, se espalhando para o resto do corpo,
para os pulmões e levando a morte. Se isso for verdade, Cosima está em estágio
avançado da doença autoimune das clones e a cura pode morar em Sarah e Helena.
Afinal, o que elas têm de diferente?
Enquanto não descobrimos, podemos
torcer para que elas sejam a solução e para que elas também não desenvolvam a
doença. Pensei que, como Kira já tem oito anos, talvez sua concepção possa ter
acontecido antes de Sarah ter o útero comprometido, mas é apenas suposição,
pois acredito que a usarão como sendo a responsável pela cura mesmo. Antes de
mudar de assunto, quero apenas registrar que Tatiana interpreta defuntos muito
bem. Fiquei impressionada.
Enquanto Alisson surta e dá
vexame na estreia de seu musical, me compadeço ainda mais dela. Ela está
abandonada e completamente paranoica com a questão do monitor e da morte de
Ansley. A pobrezinha precisa de ajuda, e Felix, mesmo à distância, sabe disso.
Não sei se ele teria voltado para vê-la se não estivéssemos diante de uma nova
figura masculina na vida de Kira e Sarah, mas mesmo assim, gostei da atitude.
Também gosto de ver Felix falando
verdades para Sarah. Ela é, de fato, muito instável, e acaba magoando o irmão
ao levar a todos para a cabana de Cal, rapidamente revelado como o pai de Kira.
Gostei do desenvolvimento que, pelo menos para mim, foi inesperado e também
porque ele imprime um pouco mais de humanidade à Sarah. Além disso, apesar de
muito leve, a pegação voltou para a série e muita gente estava sentindo falta
desse aspecto tão memorável da Season 1.
Não dá para deixar de notar que a
chegada de Cal também ajuda a tirar Sarah do marasmo da fuga. Essa coisa de
roubar bala na vendinha do posto de gasolina e ver Felix pisando em estrume é
legal por um tempo, mas enjoa rápido. Por isso que gostei da chegada rápida de
Daniel que parece ter superpoderes. Incrível vê-lo estacionando na hora em que
Kira estava totalmente sozinha, alimentando as galinhas.
Essa menina sabe
identificar o próprio pai e não consegue ter sensibilidade para quando está
prestes a ser sequestrada? E Sarah, depois de tudo o que já passou, não deveria
deixar a filha sozinha nem por um segundo, se permitem a minha observação. Deu
no que deu. Resta saber se a batida de carro foi acidente ou totalmente
intencional.
Um dos aspectos interessantes
dessa temporada está nos Proletheans. Confesso certo pavor daquela gente de
fala calma e baixa, vestida de branco, usando Deus como escudo (Valesca manda
beijos), enquanto desovam corpos, incendeiam casas, matam pessoas com
revólveres de pregos e servem uma refeição de UVA COM FRANGO. Achei maldade.
Achei que isso dá cadeia. Achei que isso é querer comprar o passe direto para o
inferno.
Helena, por enquanto, permanece
dócil, o que faz pensar que ela está prestes a explodir. Fiquei muito intrigada
com aquela cerimônia que poderia ter sido exorcismo ou batismo, mas parecia
casamento. Na verdade, vi a cena de novo e era casamento, sim. E eu achando que
Henrik já era casado com alguma daquelas avulsas do culto. Parece que ele está
decidido a ser o pai do filho da Shakira, aliás, informação confirmada por
Angie no episódio, então Shakira é oficialmente um membro do #cloneclub.
Vamos ver quanto tempo Art, o
detetivão esperto, vai sobreviver ao se intrometer justamente com os Proletheans.
E Angie leva o troféu sutileza, por sua abordagem sempre delicada com todas as
clones que cruzam seu caminho.
P.S*Aguardem a vingança de Gracie. Essa tem mais cara de louca que a Helena.