Ricky Schwartz, é você?
A temporada de Awkward está cheia
de mistérios e com uma pegada espiritual nunca antes imaginada. Prova disso, é que recente morte de Ricky
Schwartz está rendendo desde a Premiere e até agora não sabemos se foi “morte
morrida” ou “morte matada”. Com tantas dúvidas no ar, é impossível não amar
essa série que aposta nos mais obscuros artifícios para chegar até a verdade.
Esse episódio de Awkward se apoia
no fato de que não há questionamento que um bom tabuleiro Ouija não possa
responder. Todas as cenas com Sadie, Tamara e Lissa, além de servirem como
esclarecimento, nos fazem lembrar aquele tempo em que, no meio da pobreza
brasileira (quem, eu?), improvisávamos (beijo para quem ainda faz isso!) com copo
e letras em pequenos papéis para poder contatar o Cabrunco ou com qualquer
espírito disposto a bater um papinho cabeça.
No caso de Awkward, onde COM
CERTEZA ninguém mexeu o copo (ok, a setinha) de propósito, ficamos com mais
essa intrigante etapa da trama, em que sabemos que Ricky não morreu de causas
naturais. Pela terrível reação de Lissa, ela está com toda pinta de ser a
assassina cruel, que nos privou de tão agradável personagem.
Foram ótimas as cenas de amor e
sedução com Sadie e Tamara, com direito a imitação de cachorrinho e dormir de
conchinha, nesse que já o melhor ‘sleepover’ ever. Aliás, esse sleepover só
perde para o de Jenna e Matty.
Muito importante a abordagem dada
ao ‘momento de apreciação cultural’ no banheiro. Confesso ter sentido dó de
Jenna pela primeira vez na temporada, porque perder toda a privacidade é
realmente uma complicação. Além disso, isso leva o namoro com Matty a um novo
nível de estresse (resolvido, em grande parte, porque ele é fofo e passa por
cima dos surtos de Jenna), porque afinal, os dois ainda são muito jovens e
estão apenas começando o relacionamento. Imaginem que nível de intimidade pode
ter um casal que nunca viu a versão pornô de Harry Potter junto? Pelo menos eles já estão trabalhando para se
conhecer melhor nesse aspecto.
E já que Awkward levanta bem essa
bola, acho que fica reflexão sobre a inclusão de roteiros elaborados na
pornografia. Parece que as moças gostam quando existe enredo e que os rapazes
nunca notaram a falta de um. Confere? Falando nisso, quem quase fez uma
performance de atriz de filme adulto foi Valeria. Fiquei constrangida com ela
gemendo e falando como criancinha. Muito constrangida.
O que começo a questionar
seriamente na temporada são as aulas de redação criativa. Cena após cena e não
vejo graça ou utilidade em nada daquilo. Talvez eu tenha gostado de Jenna
ganhando um bigodinho (modinha), mas o professor e os papos dela com Collin, o
cara do texto sonífero, não estão colaborando para mais nada.
Já que essa temporada é bem mais
longa, ainda estou esperando para ver no que tudo isso vai dar, afinal, mais
episódios impõe ritmo novo para essa produção, que antes estava acostumada a
compilar tudo em metade do tempo. Até lá, continuem tentando contato com Ricky
Schwartz aí da casa de vocês. Todo mundo precisa saber o que realmente
aconteceu.
P.S*Parabéns aos envolvidos em
todas as cenas de banheiro, mas Jenna lavando cabelo na pia da cozinha não tem
preço.
P.S*Lacey cada vez mais merecendo
troféu de mãe do ano e sogra do ano.
P.S* Porque não deixam Jake ter
uma história maior que os agarramentos com Tamara?
P.S*Cadê Máfia Asiática?
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