sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Switched at Birth 2x06: Human/Need/Desire


Candidato a pai do ano.
O Dia dos Namorados chegou em Switched at Birth, mas isso não significa que nosso casal favorito está de volta. Muito pelo contrário. A novidade vem como um balde de água fria para os shippantes de E-Bay (que ganhou citação e foi chamado de romance épico) que vão ter que esperar mais um pouco (ou mais um muito) para ter os desejos realizados.
Talvez, o lance de Bay e Noah seja exatamente o que precisamos para sair dessa lenga-lenga. Não entendi muito bem o motivo de terem atirado tanto para Bay quanto para Daphne, quando o assunto é esse rapaz, mas acho que ainda não haviam decidido os rumos do personagem, que é até interessante por estar no processo de perda de audição e traz uma nova perspectiva. Aliás, esse assunto foi bastante abordado no episódio em todas as falas de Melody, também aproveitando o caso do trailer roubado para exaltar preconceitos.
Esse modo de informar, por meio do entretenimento, é um dos grandes trunfos de Switched at Birth e dá bastante conteúdo à série, levando-a para além do drama familiar leve. Gosto do modo como os surdos são retratados e como eles abrem para quem é considerado “normal” uma porta de observação.
Achei curioso o modo como John, Kathryn e Regina são colocados quase um triângulo (mas sem a parte amorosa), o que exclui Angelo de qualquer discussão sobre como educar as meninas. O caso do trailer vendido não deixa mentir. Enquanto isso, Angelo tenta se reconectar com Bay e até que faz isso de modo correto, sem tentar destruir a autoridade de quem a criou para ganhar seu afeto. É óbvio desde já que ele vai assumir a criação do bebê para tentar se redimir, mais com ele mesmo, do que os demais, provando que também pode ser responsável e arcar com as consequências do que faz.
A festinha de Bay até que rendeu uma briga, mas achei tudo muito frustrante. Não só pela questão com Emmett, mas pela falta de fofurinha mesmo. Entendo que o tema era “anti-dia dos namorados”, mas mesmo assim, esperava algo mais além de casais forçados, porque conseguiram determinar que Daphne e Travis não combinam nem um pouco. Começo a pensar que os roteiristas sabotam os namoros dela para poder ter alguma ação nesse quesito. Só isso justifica.
O que não fez nenhum sentido foi o que rolou com Toby e a namorada. Declarações de amor e presentes para, do nada, ela decidir que ele não ama Jesus e precisa terminar? Tudo por causa de uma pulseira de couro com uma cruz desenhada? Raso e bobo. Poderiam até ter seguido com essa intenção, mas deveriam criar uma base melhor para esse twist que, do modo como foi apresentado (com aquela reação idiota dos dois personagens) evidencia problemas sérios de roteiro, continuidade e direção.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Gisele disse...

Concordo com o que rolou com Toby e a namorada, não faz sentido nenhum, fiquei boiando....e sinto falta de E-Bay, ri demais com a referência ao shipper.