Promessa de lágrimas e fortes emoções.
Quem tem o costume de acompanhar o material promocional de
Switched at Birth deve ter tido uma decepção. A série prometeu muito drama e
muitas coisas terríveis acontecendo, mas nada disso se concretizou. No entanto,
quem simplesmente ignora esse tipo de coisa ganhou um episódio como todos os
outros, que não foge do nível de qualidade habitual da série.
No geral, SAB continua agradando e cumprindo seu papel. Até
hoje não vi nenhum episódio ruim da série, mas já tem bastante gente achando os
acontecimentos monótonos. Apesar de entender esse pensamento, encaro essa série
como divertimento leve e sem compromisso e isso continua acontecendo, todas as
semanas.
A maior curiosidade era, provavelmente, sobre o que
aconteceria com Daphne e Travis. Depois do beijo que rolou no final do episódio
anterior, ficamos na expectativa e Daphne voltou a seus bons tempos de
‘Bitchne’. Gostei muito do diálogo entre ela e Emmett, em que ele pontua que
Daphne não gosta de ficar com caras surdos. Acho que esse enfrentamento pode
até ajudar Travis, que realmente gosta dela e se esforça bastante para agradar.
Também não vi nenhum motivo para o pânico de Daphne, porque o coitado apenas
lhe deu bom dia e entrou numa conversa informal, mas na cabeça dela ele já a
estava sufocando e querendo ser um casal grudadinho.
O que aconteceu no trailer é outra coisa que pode
aproximá-los e no fundo, eu torço por isso. Travis, apesar de nunca ter tido um
destaque fenomenal, é muito mais interessante do que o avulso novo, Noah. A série não precisa ter um monte de meninos
bonitinhos e sem utilidade, porque isso acaba se tornando um ponto negativo.
Assim como Daphne, Regina tem dificuldades de encontrar um
bom par. Ela fica cercada de homens lindos e tudo o mais, mas nenhum deles é
realmente bom para ela. Tanto que esse último até a coloca num momento
complicado. Regina está cheia de muitas frustrações e espero que aquela taça de
vinho não vire problema, muito embora esse deva ser o direcionamento da
personagem por uns tempos.
Gostei de ver o envolvimento de Kathryn e John com os
filhos. Ela ajudando Bay com a peça da escola e recebendo agressividade em
troca. Entendo o lado de Bay, porque às vezes não é tão legal ter a família no
meio de tudo que você faz, mas Kathryn só queria ajudar e ser mais presente.
John dá bons conselhos para Toby, mas não contava com ter de beber do próprio
veneno. Ele não fez faculdade, mas parece incomodado com o fato de Toby também
não ter essa pretensão. Talvez ele até
comece a compreender melhor o próprio pai, que se mostrou um homem bastante
frio e direto.