Os fãs da psicóloga mais charlatã de Rosewood podem
comemorar. Anne Sullivan deu as caras novamente, depois de um tempão afastada
por causa de Mona e dos grandes traumas de se lidar com uma paciente que é
“onipresente porque acredita em seu poder”. É claro que, depois de uma
temporada no hospício, Mona está com tudo e pretende amedrontar todo mundo que
esteve envolvido no incidente. As Liars estão na lista, mas a psicóloga não vai
escapar, já tendo recebido visita de cortesia e uma orquídea assassina.
Esse foi um episódio de retorno em Pretty Little Liars. Não
aconteceu absolutamente nada nos 40 minutos de episódio, mas ninguém aqui vai
criticar, porque o maior item da mitologia da série apareceu e não foi pouco. A
PÁ veio dar o ar de sua graça em uma sequência alucinante e alucinada com
Emily, que mistura sonhos e acredita ter matado a melhor amiga (e semi -
amante), Alisson. Adorei que a Pá vem numa trama intrincada, co direito à
hipnose e sonhos misturados, mas ela estava lá: golpeando, matando e tacando
terror. Para mim, isso sim é ser onipresente. Mona não é nada perto da Pá.
Achei muito interessante o fato de que, dois anos depois,
lembram que Emily matou uma pessoa e investem nesse drama. Ela estava numa boa
até agora, mas do nada, tem arrependimentos e mil problemas por ter tirado a
vida de um psicopata. A psicóloga, que atende a todos os doidos da cidade,
aconselha e hipnotiza, numa cena que é para rir, tamanho o absurdo que
representa.
Como é um tempo de desgraças, Spencer continua sem fazer
escova no cabelo e esforçando para ficar feia, enquanto descobre que Tobinha
tem a audácia de mandar flores para o mausoléu da mãe. A descoberta de que a
chave levava a um apartamento vazio (ainda que usado pelo –A Team) é outra
coisa ousada, que prova que nessa série nenhuma pista serve para alguma coisa. Gostei apenas do toque de recalque com Spencer
usando a chave para fazer do um túmulo para Toby. Pra isso, pelo menos, a chave
teve utilidade.
Com Pedobezra afastado, é a vez de insinuarem que Wes, o
irmão dele, pode ter alguma coisa com Aria. Honestamente, isso nunca vai
acontecer. Não com o casal favorito da maioria dos fãs. Só achei interessante a
insinuação de que Wes andou dormindo com a professora e se encrencou com o
marido dela. Não cai naquele papo de que o moleque ‘bateu’ na professora e já o
imaginei invadindo a cada da mulher para agarrar travesseiros e inventar a
desculpa de “regar as plantas”.
Os acontecimentos com Hanna foram os mais avulsos do
episódio. Então Caleb é filho de seu tio? Adoro esse drama familiar com quem
ninguém se importa. Aposto que todo mundo andava cabreiro querendo saber quem
era o pai de Caleb, não é mesmo? Se nem para mãe dele eu liguei até agora, quem
dirá para o pai.
Mas o grande lance mesmo era o enterro de Alisson. Isso mesmo.
OUTRO. Acho que essa menina já entrou e saiu do caixão umas vinte vezes, não é
possível descansar em paz desse jeito. A única que fala a verdade é Spencer,
que já cansou de ir a cerimônias de despedida sem nunca conseguir se livrar de
Alisson. As outras Liars fingem que estão super comovidas mais uma vez e ainda
repreender Spencer por ser prática. Essa característica dela só está deixando a
desejar quando o assunto é Toby, afinal, ela espalha que Ali poderia estar
grávida do detetive avulso, mas não tem colhões para dizer que Toby é do –A team.
Até pensei que Emily fosse ver alguma coisa naquela hipnose, mas ela apenas
descobriu que a menina loura do agasalho vermelho é a Big –A que comanda o –A team.
É tanta informação solta que está na cara que precisam
enrolar até os últimos episódios. A temporada vai a 24 e não haveria a menor
necessidade disso. Não tem quem não prefira 20, ou 22 episódios mais enxutos e
diretos a um monte de cenas bobas e insignificantes.
P.S* Amei a explicação de Emily sobre como Paige não a traiu
com a Shanninha da loja de fantasias.
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