Cada vez mais cobras no ninho.
Depois de uma Premiere dupla
cheia de reviravoltas, eis que Dallas desacelera um pouco, mas continua
bastante movimentada. Definitivamente, esse é o tipo de série em que, se você
perder um episódio, vai ficar sem entender algumas coisas, inclusive porque a
cada momento, o motivo da raiva e da vingança dos personagens se altera ou se engrandece,
como no caso de Ann.
Meio apagadinha na 1ª temporada,
ela voltou com o que é, provavelmente, a melhor história até agora. O lance da
filha sequestrada, mas que não estava sequestrada coisíssima nenhuma, é bem
dramático e interessante, inclusive porque a garota, Emma, assume bem o papel
de ‘nojinho’.
Além das conversas
constrangedoras entre mãe e filha na delegacia, ainda ganhamos cenas em que
podemos notar que a ex-sogra megera de Ann poderia facilmente passar por sua
irmã, afinal, pelo menos na aparência, a mulher seria um milagre sendo mais
nova que seu filho, Ryland. Gosto muito de Judith Light, mas ela
definitivamente não é velha o suficiente para ser mãe de Ryland. Fica estranho
demais, porque eles parecem ter a mesma idade ou poucos anos de diferença. O
importante mesmo, além de ameaças diretas, é que Ann ficou doida com a
avalanche de revelações e simplesmente deu um tiro em Ryland. Parece que é
assim mesmo que ela vai conquistar o amor da filha perdida, não é mesmo?
Ainda no quesito ‘tiroteio’, eis que Rebecca/Pamela descobre
que aquele apartamento ainda guarda provas de que ela matou Tommy. Juntando
isso com a irmã golpista e o processo de anulação/divórcio, temos a trama mais
enrolada do ano. Também podemos colocar na conta o envolvimento dela e John
Ross, só para “ferrar Christopher e Elena”. O plano inclui também a manipulação
de Sue Ellen, para conseguir uma fatia maior de ações da Ewing Energy. Incrível
como essa mulher vai de benfeitora, emprestando grana para empreendimentos que
só podem dar errado, a vingadora recalcada, facilmente influenciada pelo filho,
que assim como papai J.R. só se importa consigo mesmo.
E para aumentar a emoção, eis que ganhamos a ilustre
presença do irmão de Elena. Se ela já não presta como personagem, imagine o
irmão, obcecado em achar petróleo em terrenos que obviamente não têm petróleo. É
difícil entender tanta obsessão com isso, mesmo que o pai dele tenha morrido
numa situação traumática, tentando encontrar fortuna para a família. Ao que
tudo indica, Drew vem para ser um aliado nas confusões de John Ross, mas ele
também pode seguir com seu plano sozinho. A única certeza é a de que ele vem
para causar confusão. E não vai ser pouca.