Cereja no topo do bolo.
Hart Of Dixie vem fazendo uma segunda temporada superior à
primeira e isso significa que o nível de loucuras aumentou bastante. Prova
disso é esse episódio, que tem gente nova chegando à Bluebell, tombo na lama e
até dança sensual de aniversário. E não acaba por aí.
Uma coisa extremamente positiva (e que estava um pouco mal
resolvida) foi a relação estabelecida entre Lavon e Annabeth. Acho que
decidiram o que fazer, finalmente, e a decisão foi acertada. Limão pode até
gostar de Lavon, mas ele deixe claro que não gosta dela. Não romanticamente. E
essa pequena afirmação consertou o rumo das coisas e me fez torcer por ele e
Annabeth, afinal, Limão não está sozinha e parece prematuro pensar nela e Lavon
juntos. Pois é. Todos nós sabemos que esse casal vai acontecer um dia, a não
ser que os roteiristas mudem de ideia radicalmente. Para ser bem sincera, acho
que Limão e George deveriam se redescobrir como casal e ficar juntos, deixando
espaço para os outros casais bacanas da série.
Não nego que tenho achado a dinâmica de George e Tansy
divertida, mas não vejo futuro para a história. Adorei tudo que envolveu Dolly
Parton, porque o lado cômico estava em alta. George cantando Jolene (praga de
música!) me fez sorrir de orelha a orelha, porque o ator soube conduzir tudo
com leveza, aproveitando o melhor do pastelão, sem medo de ser feliz ou de
passar ridículo. Ele dominou as cenas completamente e estava ótimo. Os momentos
‘give a shirt’ de George também não passaram despercebidos e merecem uma salva
de palmas.
Simplesmente amei toda a organização do aniversário de Brick.
Magnolia e Limão estavam excelentes, conspirando para destruir a pobre Shelby,
que não se intimida e faz dança sensual, saindo de dentro do bolo. Fiquei
boquiaberta, assim como todos em cena, mas aplaudi a performance.
Divertidíssima e bem coreografada. Definitivamente, a adição de Shelby ao
elenco é bem vinda, porque ela foi de irritante a querida, muito rapidamente.
Aliás, essa boa utilização de coadjuvantes é algo a se admirar em HOD. Acontece
sempre. O novo Breeland da cidade vem para, provavelmente, criar alguma tensão
a mais entre Zoe e Wade, que já tem problemas suficientes sozinhos, apesar de
que, até agora, conseguiram lidar com cada situação.
Fiquei fula ao ver Zoe fazendo pouco da carreira de Wade,
que quer ser dono do próprio negócio. Torço pra que esse bar saia só das
conversas e vire algo real e mais um cenário pitoresco para Bluebell. Apesar do
egocentrismo de Zoe, que se acha melhor que Wade só por ser médica, ri bastante
da necessidade dela de aceitação. “Princesa Lea em convenção de Star Wars” foi
a melhor definição para a situação toda, que teve até Zoe caindo de bunda na
lama. Bem feito. Dessa vez ela não foi fofa, mesmo que o apoio dado a Lavon,
rejeitado por Annabeth, tenha recuperado um pouco nos 45 minutos do segundo
tempo.