Cuidado Rebecca. Alec vem aí.
Nos últimos dois episódios de The Lying Game muita coisa aconteceu
e é possível dizer que a Season 2 começou pegando fogo e sem nenhuma enrolação.
Sendo assim, acompanhar essa história cheia de mentiras é garantia de diversão,
especialmente porque Alec, nosso queridíssimo ‘promotor voador’, vai poder voar
fora da cadeia.
Nem vou separar muito
os comentários sobre essas duas semanas, porque elas se complementam
perfeitamente. Boa parte das tramas iniciadas em ‘Cheat, Play, Love’ desembocam
em ‘ Advantage Sutton’, provando que o segundo ano da série não pretende fazer
floreios inúteis, mas partir para a ação. É disso o que a gene gosta.
Uma das histórias mais interessantes diz respeito à Alec.
Gostei bastante de descobrir que ele não é pai biológico de Thayer e que,
apesar das provas convergirem para sua inocência, ainda temos gente que
desconfia desse homem. Não é nem que eu queira vê-lo na cadeia (pelo
contrário), mas é um bom parâmetro para o caráter e as intenções do promotor
voador, que pode não estar dando uma onipresente (atrás das grades é difícil),
mas que consegue fazer inferninho na vida de Emma, Thayer e Mads, mesmo assim.
Bom saber também que ele tem total noção de que Rebecca é
uma quenga daquelas e que ela está num plano para se vingar de Alec e
conquistar Ted. Não sei qual é o apelo sexual de Ted para Rebecca, mas ela está
obcecada pelo pai de suas gêmeas, que só pensa em voltar para esposa, com medo
de perder o próximo frango à parmegiana da patroa.
Tudo vinha caminhando muito bem, até que Rebecca resolve que
é hora de jogar areia nessa reconciliação e enviar Sutton de volta aonde
pertence. Parece até que o destino quis assim, porque tudo acabou contribuindo
para o resultado final e não apenas a pior partida de tênis do mundo. Era o
recalque de Sutton por Emma ser professorinha de Ethan, mais a partida de
Thayer, mais o plano de Rebecca. Vamos ver agora o que Sutton vai aprontar
contra as pessoas que a criaram, porque é muita falta de consideração toda essa
atitude dela.
Confesso certa frustração com o lance de Thayer e Emma. Achei
bonitinho e eles combinam, mas o medo de Alec justifica bem a partida dele. Esse
homem está voltando para destruir todo mundo que ajudou a colocá-lo na prisão e
Thayer não esconde suas opiniões. Agora, o moço retorna para sua carreira de
jogador de videogame, com saldo negativo de gêmeas conquistadas.
Aliás, a cidade toda já sabe de Emma e Sutton, menos Kristen
e Ted. Melhor coisa seria abrir o jogo logo e botar mais lenha na fogueira, mas
no ritmo atual de TLG, não creio que essa trama demore a se desenvolver.
Gostaria muito de ver a reação de Emma sobre a identidade da mãe e
principalmente para o fato de que Sutton a enganou e vem mostrando ser uma
grande rival.
Minhas mais efusivas risadas ficam para o modo como tratam a
vida amorosa de Laurel. Começaram um enrosco dela com um dos músicos da banda e
desistiram, porque ideia muito mais promissora é criar uma batalha por Jordan.
Laurel pode até ser moderna e chamar o rapaz para um encontro, mas Mads detona
tudo isso com o fator ‘sexo na piscina’. Tem nem como Laurel, virgem até outro
dia, competir com isso.