Um brinde a Ron Mexico.
Impossível começar essa review de
Cougar Town sem levantar um brinde a ele. O homem, a lenda, o mito: Ron Mexico.
É por causa de invenções como essa, que preenchem um episódio com humor
absolutamente cretino, que a série continua agradando sua legião de três fãs.
Ron México veio, contou sua história, influenciou pessoas e até ganhou música e
clipe no final do episódio. Genial é pouco e mais maravilhoso do que isso, só
os porta-vinhos que Jules arranjou para espalhar ‘néctar de uva’ pelo jardim.
Impossível não amar essa linda e
generosa atitude que consiste em deixar a bebida ao alcance de todos nas
situações vividas fora da sala de visitas ou da cozinha. Penso que a instalação
de bebedouros também daria conta, mas o charme de retirar o vinho do gramado
não tem preço. Tudo isso, no meio de uma crise entre Grayson e Jules, que
entram em crise por estarem numa maré baixa de brigas de casal.
É por causa de uma mulherada
pirada como Jules que os homens têm pavor da famosa ‘DR’. Discutir a relação é
motivo até de síndrome do pânico, mas Grayson ainda tem pleno controle de suas
faculdades mentais e prova isso mostrando que sim, pode imitar QUALQUER UM.
Ator talentoso é assim mesmo.
Isso lembra que o episódio também
é focado em superpoderes. Laurie vai descobrindo e revelando cada um, mas o
melhor é perceber que Andy seria a personificação de ‘São Longuinho’,
encontrando objetos com a maior facilidade e sem o revés dos três pulinhos.
Única coisa que Laurie insiste em não notar é a dedicação de Travis em
conquistá-la. Ele não é de grandes gestos, mas sim, de pequenas atitudes
(#policiadoclichê), mas Laurie continua vivendo seu amor com o soldado avulso,
via Skype.
Ellie, dessa vez, interferiu numa escala muito menor, mas
isso nem é uma crítica. Acho bacana quando existe esse rodízio de destaques
entre os coadjuvantes. Melhores momentos com Bobby e sua incrível
mudança de personalidade, Travis e o modo como ajuda a própria mãe a conseguir
sexo e Tom, em piadas e aparições muito pontuais, atirando as coisas
falsamente, porque sim, isso é coisa que todo mundo faz. Aparentemente.