Ela só quer ser a primeira opção.
Ah, como eu queria que a CW voltasse atrás na decisão de
cancelar Emily Owens M.D. antes que essa temporada pudesse dizer a que veio. Meu
apego vem aumentando bastante, ao mesmo tempo em que sei que isso de nada
adianta. Só restam dois episódios para que os episódios gravados terminem e aí,
a série ficará só na lembrança. Infelizmente não dá nem para discutir os
motivos do cancelamento. A audiência é ridícula e nenhuma emissora está no
negócio de perder dinheiro, afinal de contas.
Gostei bastante da proposta do episódio, que representa uma
mudança (ou pelo menos a tentativa de) na vida de Emily. Ela começa falando sobre
paciência, mas percebe que existem limites, até quando estamos falando na
espera do príncipe encantado. Ela acha que Will tem esse papel em sua vida e
que deve esperar até que ele perceba o quanto ela é maravilhosa. Só que Will e
seu relacionamento com Cassandra vão provando que Emily está numa espera eterna
e que ela nunca é escolhida por Will, nem quando Cassandra age com toda a grosseira
do mundo.
É nessa hora que Micah deveria entrar em ação (e ele até
pretendia), mas sempre existe algo para atrapalhar. Será frustrante se a série
se encerrar sem que algo aconteça entre ele e Emily. Sim, porque acho Will
lindo, mas para Micah, Emily é a primeira opção. Ele até largou a japonesa por
causa disso. Sendo assim, só posso ser do time dele.
Engraçado que até a mãe de Micah já agiu mais do que ele,
perguntando pelas regras de relacionamento entre funcionários e incentivando o
filho a ir além da gentileza habitual. Sim, porque Micah se encaminhou para a
Friendzone e tenho receio de que Emily o rejeite por isso. Seria estranho,
porque afinal, ela estaria realizando o desejo de ser a única opção de alguém,
mas estamos falando de Emily, que é toda estranha e cheia de coisas.
Aliás, essas características de Emily, que se envolve demais
com pacientes e tudo o mais são o que fazem dela a escolha de Bandari. Não
adianta gravar vídeo com requintes de falsidade, como Cassandra fez, porque às
vezes, tudo o que é preciso é o clássico ‘double joinha’. Adorei o festival de
recalque e a competição entre Emily, Will e Cassandra. Bandari foi bem filha da
mãe ao fazê-los criticar uns aos outros daquela maneira.
Sei que estão tentando variar os focos, mas não consigo me
prender à história de Bandari tendo tensão sexual com o novo médico. O mesmo
acontece com Tyra e suas pendengas amorosas. Hot Molly fez bem em dar um basta
naquela atitude infantil, sem nem pensar duas vezes. Os casos da semana foram
muito bacanas, como sempre e apesar da doença do tecido conjuntivo ser
interessante, nada bate o lance do menino baleado quando estava no útero,
sofrendo as consequências pelo projétil anos e anos depois.
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