sábado, 27 de outubro de 2012

Nashville 1x03: Someday You'll Call My Name


 Roubando a cena.

Se até aqui você, assim como eu, mal havia reparado nas duas meninas que interpretam as filhas de Rayna, depois desse episódio vai ser difícil ignorá-las. Nashville tem se mostrado forte no quesito vocal e as músicas apresentadas na série tem conquistado muita gente (até quem não gosta tanto de country), mas não dava para prever que Lennon e Maisy Stella – irmãs na vida real – abririam a boca para cantar uma versão fantástica e extremamente simples de Telescope, hit de Juliette Barnes na série.
Fiquei chocada e arrepiada. As duas dão baile em muito cantor adulto, principalmente Lennon, que tem a voz bem madura para sua idade e ainda toca violão. Maisy, a menorzinha, no entanto, não faz feio na segunda voz e na percussão e seus talentos foram extraordinariamente bem aproveitados no episódio dessa semana.
Aliás, foi um ótimo episódio, mais uma vez. Já estou completamente envolvida pela história e pelos personagens e assim fica fácil de acompanhar uma série novata. Compreendo os dilemas de Rayna, Deacon e Juliette com perfeição e vejo que mesmo os coadjuvantes estão inseridos em boas histórias e tem um tempo justo para se desenvolverem.
O drama de Juliette com a mãe veio mais cedo do que eu esperava. Ela já não é uma menina muito estável quando se toca no assunto, então, imagino que ficará bem abalada com a presença dessa mãe viciada e que só lhe faz mal. Juliette não tem escolha e por mais que a gente sinta nela essa pontinha de vilania, é fácil se compadecer.
Talvez por ter tido uma infância muito complicada, Juliette seja do tipo que sabe o que quer e exige ser atendida. Só que com Deacon o buraco é mais embaixo e quando pensei que ele simplesmente daria uma de recalcado, foi o contrário que aconteceu. Deacon poderia ter aceitado a turnê com Juliette só par incomodar Rayna, mas ele não é chegado a essas infantilidades.
Com tudo o que ele faz, inclusive, nota-se a vontade de lidar com a situação ‘Rayna’ de forma muito madura, mas para ela há o fator familiar, que é realmente complicado. Não dá para jogar tudo para o alto, principalmente pelas filhas, e ir viver um romance maluco enquanto rola a turnê intimista com a qual Deacon sonha. Choque de realidade é isso aí.
Não comprei muito, no entanto, aquele draminha de que o pai de Rayna a critica por causa das atitudes que a mãe teve no passado, ao manter marido e amante ao mesmo tempo. Só sei que isso pesou na decisão de Rayna de alguma forma, embora ela continue firme, sem aceitar dinheiro do velho. Com os problemas financeiros de Teddy voltando à tona, porém, talvez isso seja necessário. Essa campanha para a prefeitura tem tudo para afundar, igualmente.
Continuo gostando muito de Scarlett e achando o namorado dela um imbecil. Apesar de Gunnar ter contado todo o problema na gravação do CD demo para Avery na melhor das intenções, o cara vai aproveitar para se promover para Watty White, o que não seria condenável se ele estivesse ali também para apoiar Scarlett. Eu nem acharia absurdo que Avery tentasse tudo para sua carreira, mas fica bem claro que ele só mantém Scarlett por ser algo confortável. Ela, em contrapartida, continua inocente, tal e qual as letras das músicas que compõem.
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Amanda disse...

Não vou mentir: eu comecei a assistir essa série exatamente por causa da Lennon e da Maisy! Eu as conheci quando aquela versão delas de Call Your Girlfriend, da Robyn, fez um sucesso enorme, e comecei a acompanhar as meninas. E fiquei muito feliz ao assistir a série e perceber como ela é boa.

Tarsila disse...

Eu vou começar a assistir agora que eu sei que elas estão na série! adoro essas meninas, amo/sou a versão delas de Call Your Girlfriend.<3

Makoz disse...

Camis cadê a review de Fringe depois desse episódio bombástico?

Priscila Farias Carvalho disse...

Lennon e da Maisy são talentosas demais! Mas não vou mentir que estranhamente estou me importando mais com o plot do triângulo amoroso do Bluebird (Scarlett-Gunnar-Avery) do que com Rayna (apesar de suas filhas fofas) e Juliette. Talvez o problema da trama de Rayna seja Teddy e o pai de Rayna, pois morro de tédio quando eles aparecem, e Hayden Panettiere (continuo não gostando dela, mesmo Undermine ter ficado muito boa em sua voz). E a moda dos vestidinhos de tricô de Juliette? This is dangerous!

Cleber disse...

Então, você não comprou aquele draminha do pai de Rayna, e eu acho que tem coisa fedendo ali, porque a irmã da Rayna parece saber muito das falcatruas do pai como uma comparsa, aí vem com essa historinha, eu li as cartas, e vc acha q a Rayna não ia ler tbm? estranho...
Aí corta a cena a Rayna entrando no escritório do pai bem quando ele acaba de dizer: aé vc fez isso... (tipo a filha comparsa contando que inventou maior lorota pra irmã para tentar unir ela com o pai), e depois desconversa e tal.
Pra mim a irmã inventou isso tudo, contou pro pai, e ele mesmo assim ainda conseguiu estragar querendo se sair por cima a qualquer custo, só que agora isso vai ficar martelando até a Rayna descobrir q a irmã é igualzinha o pai... será??? Veremos, se não for cancelada antes...