Em Switched at Birth a grande
família formada pelos Kennish e pelos Vasquez não para de crescer e a adição é
suculenta: Angelão. Ainda estou aqui tentando entender o drama em abrigar esse
homem, mas tudo bem.
Se não tiver lugar pra ele,
aposto que está cheio de gente que ofereceria casamento, casa, roupa lavada,
comida, massagem... Regina deveria aproveitar seu status de esposa oficial
nesse tipo de coisas, muito embora eu entenda essa difícil decisão que é
escolher entre Angelão e o bofe da galeria, que obviamente recebe a noticia
desse casamento com muito receio. Só Regina mesmo para fazer aquela cara de “mas
você disse que casamento era só um papel idiota”. No fim das contas nenhum homem quer ver sua
namorada se casando com o homem com teve uma filha (ou duas, no caso).
Com esse clima gostoso instalado,
a série faz mais uma boa semana. Fiquei satisfeita com todo o drama familiar
que a mudança de Angelão causou, porque isso se refletiu em todos os lados. Foi
Daphne em crise, Bay com medo das coisas darem errado, vovó Adrianna dando
lindas respostas e até mesmo Toby pôde opinar, vejam só.
Estava sentindo falta dessa “voz”
para Toby e já comentei algumas vezes. Ele sempre fica de escanteio, mas não
podemos esquecer que ele também sofre com cada acontecimento. O coitado viu a
rotina da casa toda mudar e nunca abriu a boca para reclamar, nem mesmo no
lance da traição de Simone com Emmett. Foi bom ver que ele reagiu, de alguma
forma, mesmo que ele não apresente seus sentimentos tanto quanto os demais. A
gente até esquece que ele também foi traído duplamente, afinal, Emmett era seu
amigo e colega de banda. Nada mais natural que não querer ver o cara nem
pintado de ouro.
Na escola, porém, Toby mostra que
é chifrudo, mas não é estúpido. Defendeu Simone dos colegas recalcados e
levantou a bandeira de um famoso filme educativo da ABC Family: Cyberbully.
Vejam e chorem com as mensagens dessa delícia da sétima arte, que mostra com
clareza que uma pessoa “bulinada” pode até tentar cometer suicídio. Será que
Simone vai se jogar de alguma ponte? Torçamos.
Bay, por outro lado, fica de fora
de mais dramas românticos e parece que o momento é de se dedicar à arte. Medusa
(que também faz cover da Amy Winehouse e já foi filha da Russeau, em Lost) pode
ser uma amiga para Bay e uma presença interessante na série. O problema entre
John e Kathryn passou tão rápido que nem sei se podemos chamar de problema, até
porque, John tem que lidar com a barra de ser superado no esporte por alguém
mais jovem que ele e que provavelmente usa esteroides.
A história com mais potencial no
momento pertence á Daphne. Depois que ficou estabelecido que ela e Emmett são
mesmo apenas amigos, tudo melhorou e podemos partir para uma verdadeira BRIGA
DE FACA. Quem aí acha que o chef Jeff vai brigar com o Indiano avulso pelo
coração de Daphne? Podem esperar. Além disso, toda a dinâmica de Daphne na
cozinha está bacana e levanta discussões sobre certos “perigos” da profissão
sem fazer esforço. Uma das maiores características de SAB, vale dizer.
P.S* Será que vai ter Dawn of The
Deaf em Imax?
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