quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Go On 1x03: There's No Ryan In Team


Já pode dizer “awn”?

Com audiência indo bem, o terceiro episódio de Go On vem para mostrar que a série realmente tem potencial. Parece chato bater na mesma tecla, mas não dá para escapar das comparações quando o assunto são os trabalhos pós Friends de Matthew Perry. O bom é que, ao que parece esse é o momento de “seguir em frente”, aproveitando a chance do trocadilho imbecil.
Necessário dizer que esse episódio foi muito melhor que o anterior. Não é que a gente gargalhe com a série, mas o tema da semana, trazendo à baila a amizade e a convivência em grupo, foi muito bem trabalhado. Ryan foi o grande foco e os coadjuvantes trabalharam em perfeita sintonia com ele.
Meus momentos favoritos são sempre durante a terapia. Adoro ver o modo como cada expõe suas mazelas e como tudo isso vira piada.  Mr. K, apesar de não falar muito de si mesmo é meu favorito. O cara é esquisito, bizarro e tem todo jeito daqueles stalkers hardcore. Tenho medo dele, mas acho que é de um jeito bom. Fiquei abismada com a técnica dele de “bip, bop, boom” para evitar choro ao dar notícias tristes, mas parece que o troço funciona, porque Ryan usou no jardineiro e não teve muito drama pela notícia da morte de Janie.
A história dele sobre acordar todo dia no mesmo horário em que levava um tapão da esposa adormecida foi uma graça. Talvez isso tenha sido decisivo para minha aprovação do episódio, de forma geral. A reação do grupo, em confortar Ryan na hora de maior necessidade foi muito bonitinha, mas só veio depois que ele aceitou a todos como seus amigos.
Foi um passo importante. A série quer mostrar a recuperação de Ryan depois da tragédia que foi a morte de Janie e o caminho parece promissor. Cenas com Porschia, a nova amiguinha da galera foram ótimas, ficando atrás apenas das sequências homoeróticas entre Ryan e Steven. Dava para sentir o tesão reprimido naquele papo sobre pão com manteiga e naquela tentativa de estupro num beco escuro. Quem é que chama o amigo para beber e quebrar garrafas como forma de luto, afinal?
Como eu já havia comentado em outros textos fica mesmo a impressão de que Go On, apesar do talento inegável de Matthew Perry, também se apoia num excelente elenco. Cada uma dessas figurinhas malucas está fazendo a diferença e criando no público a vontade de voltar para mais Go On.
P.S*Seguir um Porsche com um Chevete. Apenas tentem.
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Pryh Carvalho disse...

Nada tira da minha cabeça que Go On é, oficialmente, a substituta de Community na NBC. 

Breno Alexandre disse...

Adorando Go On, até aqui a minha estréia favorita e já saí recomendando.
Você não gargalha o tempo todo mas tem algo nela que faz a gente sempre  querer mais. E não tem uma pessoa naquele grupo que eu não queira conhecer melhor, é como você falou: não é só o Matthew Perry que ta mandando bem, o elenco de apoio também brilha.
Muito boa a review Camis, deu até uma despertada em algumas coisas que eu deixei passar.

Lucas Melo disse...

Tudo de bom esta série!

As séries da NBC são (quase) sempre boas, elas deviam ter sempre uma audiência similiar a de Go On!

Cacá SS disse...

Pra mim, uma das melhores coisas do episódio foi o tiozinho cego vestido com seu uniforme de basquete achando que os outros estavam vestidos assim também! 
 
E sim, foi muito bonitinho ele sempre acordar na hora que a mulher se mexia e lhe dava um tapa. Que bom que a gente já pode dizer awn,... 

Lolis . disse...

Esse episódio foi só amor, gostei muito. Concordo com as opiniões sobre 
Steven e Mr. K (ótimos), mas minha preferida é Fausta, dá vontade de apertar!!!