sexta-feira, 6 de abril de 2012

Smash 1x09: Hell on Earth


Bombshell.


Depois de muita especulação, eis que o nome do musical foi escolhido. É simplesmente perfeito. Descreve a vida de Marilyn e coloca em perspectiva as situações em que as mulheres envolvidas nesse projeto se encontram. Parece que o espírito de Monroe está afetando cada um delas.
O episódio foi ótimo. Bom desenvolvimento de dramas, boa utilização das músicas e muita especulação sobre o futuro desse show, que sempre parece encontrar mais pedras pelo caminho. Mais do que nunca, a produção está estacionada, tudo é incerto, mas Eilleen, que se transformou na personagem mais pontual, não vai deixar seu primeiro projeto morrer dessa maneira. Tanto é que ela manipula colunistas de fofoca e finge interesse em outros diretores, só para fazer Derek compreender que Marilyn não pode esperar.
A determinação de Eilleen tem proporcionado alguns dos melhores momentos em Smash, mas meu favorito, até aqui, é o maravilhoso esbrega que ela deu em Ellis, nesse episódio. A coisa foi tão sublime que superou a sequência de “Manhattans na cara”. Como não ser fã da mulher que coloca Ellis em seu devido lugar, atendendo ao telefone?
Foi lindo demais, até porque, a cara de tacho dele valeu tudo. Ellis está achando que produzir um musical desse porte é coisa para iniciantes e até faz michê para conseguir trazer uma atriz de cinema para participar. Nessa hora, quando ele vende o corpo em troca de uma reunião foi que mais senti nojo dele. Não é que não aconteça (deve até ser comum), mas quando aliamos isso a um personagem de carisma zero, esse é o resultado.
Quem mostrou muito bem a que veio foi o marido de Julia.  Frank foi firme ao descobrir as pistas sobre a traição, sem esperar que o problema fosse muito mais antigo. A reação dele foi clássica. Tirou satisfações com Michael, que ganhou um soco na cara, e fez as malas. Tive de respeitá-lo por isso, porque afinal, ele é a vítima da situação. Foi traído duas vezes, enquanto passava o dia fritando bacon para uma família que não se dá ao trabalho de sentar e apreciar o café da manhã dos campeões.
Como sou muito fã de Julia, fico com pena do sofrimento dela, mas não dá para dizer que ela não seja a culpada. O interessante é que a própria Julia sabe disso e não se coloca na posição de vítima e de mulher abandonada pelo marido.
Outro relacionamento que deve entrar em conflito é o de Tom e John. Vidas diferentes, visões políticas diferentes e claro, a presença de Sam para atrapalhar. É estranho notar como a questão do ambiente de trabalho pode fazer a diferença. Tom pode ter muito mais diferenças com Sam, mas os dois são do mesmo universo e trabalham com as mesmas pessoas. Além do mais, ambos estão nessa posição de “pais” de Ivy, fator que colabora para aproximá-los.
Ivy, aliás, é minha favorita e não tenho mais qualquer dúvida. São os conflitos internos dela que mais chamam a minha atenção, porque realmente entendo que os problemas dela são os problemas de Marilyn. Para as duas o caso é de autoestima. Querem fama, poder, reconhecimento e quando descobrem que nem isso é o bastante, caem nas drogas.
Claro que Ivy Lynn entrou nos medicamentos por outros motivos, mas o resultado é o mesmo. O que aconteceu com ela no meio da apresentação de “Heaven On Earth” foi a prova de que ela precisa resolver essas questões, antes que sua carreira se perca.
Adorei a aproximação entre ela e Karen, especialmente no quesito musical. Não espero que elas se transformem em melhores amigas, mas que compreendam o que acontece na vida uma da outra. É natural que Ivy enxergue uma ameaça em Karen, afinal, ela consegue os melhores comerciais vergonhosos de suco de laranja e está em inicio de carreira. Como muito bem explica Derek, o mundo teatral é estranho e não existe regra ou receita de sucesso que a experiência possa impor.
Músicas no episódio:
"The Higher You Get, the Farther You Fall" - Original: Norbert Leo Butz and the cast of Heaven on Earth
"One More Kiss Upon the Brooklyn Bridge" - Original: Frank Houston
 "Cheers (Drink to That)" - Rihanna: Karen Cartwright and Ivy Lynn
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Fernando Miaise disse...

nossa adorei as duas ficando mais proximas!!! achei fofo.
Ellis é nojento demais, odeio ele serio, como ele pode ser tao filho da puta nao ta explicado. Mas nossa Amada Eilleen sempre da um jeito nas coisas com um jeito maravilhoso, faltou um manhattan na cara do Ellis uahuahuhua

Lucas Magalhães Melo disse...

Haha, concordo com tudo!
A Ivy é minha favorita tb, mas a Karen tb é muito carismática!
PS. queria muito ver o comercial de suco de laranja pronto!

Cacá SS disse...

Eilleen divando ao colocar o nojento do Ellis no lugar dele! Se eu já não a amasse tanto a amaria só por essa cena! Outra coisa que eu adorei também foi Ivy e Karen cantando juntas. As duas são muito boas, mas eu também gosto mais da Ivy. Tadinha, só precisava de um pouco mais de auto-estima...