A estreia mais bem sucedida de 2011 acaba de voltar e os fãs de Game Of Thrones estão em polvorosa. Os comentários e elogios sobre a série foram tantos que muita gente não resistiu e se entregou a um dos trabalhos mais pontuais da HBO, mergulhando também nos livros que dão origem à série.
Nesse sentido, permaneço a mesma. Escolhi não ler a saga para evitar spoilers, mas um dia, acabarei conferindo também o trabalho literário. Por enquanto, prefiro curtir a tensão e os momentos inesperados da adaptação para a TV que fez, como era de se prever, um excelente retorno.
Uma das maiores reclamações no começo de GOT era sobre a quantidade de personagens e arcos em desenvolvimento paralelo, no entanto, apesar dessa característica se manter, não senti a menor dificuldade em conectar todas as tramas. Nesse quesito a Season Premiere foi bastante clara. Devemos esquecer o antigo bordão “Winter is coming” e começar a pensar no novo: War is coming.
Com a o festival de mortes na temporada anterior, incluindo Ned Stark e seu grande amigo, o Rei Robert Baratheon, vimos Joffrey tomar o trono de ferro e dar mostras de que certas pessoas nunca devem chegar ao poder. Está claro que King’s Landing está prestes a conhecer um reino de terror e Sansa parece ser uma das poucas pessoas que ciência desse fato. Cersei, que se finge de ofendida a cada menção de que ela e Jaime são praticantes vorazes de incesto, está começando a conhecer o filho que criou e, honestamente, eu esperei por uma represália muito mais forte de Joffrey, depois daquele tapa, em público.
Aliás, não é como se Cersei fosse uma pobre rainha indefesa. Não duvidem de que essa mulher mataria a prole inteira se assim pudesse salvar Jaime do cativeiro imposto por Robb Stark. Por enquanto, ela tem de se contentar em promover um assassínio geral de todos os prováveis filhos verdadeiros de Robert, como precaução.
Outra estratégia dessa rainha acuada é encontrar Arya e usá-la como moeda de troca, junto com Sansa. O que Cersei nem imagina é que Arya virou Arry e está se tornando a melhor amiga do verdadeiro Rei e filho legítimo de Robert.
O mais importante, porém, é lembrar que o grande perigo desse momento é a inteligência e influência que Tyrion pode trazer, ao se tornar braço direito de Joffrey, esse garoto egocêntrico e por isso, facilmente manipulável por qualquer um que saiba pensar e usar isso em favor próprio. Não há dúvidas de que Tyrion é o cara certo para esse trabalho.
Uma coisa impressionante na série é a convergência de conflitos. Temos Robb Stark mostrando que está pronto para assumir suas responsabilidades com a família e se tornar o Rei do Norte e claro, Daenerys e seus dragões, passando por dificuldades ao mesmo tempo em que se fortalece para surgir como uma potência no meio de tantos jogos de interesse.
Falando ainda nos Stark, até o menino Bran mostrou que é um líder nata ao lidar com os arrendatários de Winterfell. Bom manter um olho nele e outro em Jon Snow, que deve surgir como muito mais do que uma liderança para os guardiões da muralha gelada.
P.S* O que foi aquele ritual em que o irmão de Robert pegava a espada em brasa, diante de uma bruxa? Aquela mulher só pode ser bruxa, não é mesmo?
P.S* A Cassie, de Skins, virou esposa de seu pai, naquela parada nada amigável para os guardiões da muralha.
P.S* Sou só eu que odeio muito Lady Stark? Essa mulher está doida para estragar os planos de Robb com sua imensa imbecilidade.
P.S* Palmas para a ousadia do Mindinho. Ele é quem está certo: Conhecimento é poder.
P.S* Os lobinhos cresceram horrores, mas ainda quero ter um.
P.S* Cena com a aula de gemido no puteiro foi bem gratuita, mas vale a máxima: It’s HBO. It’s Porn.
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