Save Carlton.
Em breve nos despedimos de mais uma parte da 1ª temporada de Switched at Birth (que, segundo consta, vai a 32 episódios) e os twists não param de explodir nas nossas caras. É Daphne ficando boazinha, Bay virando mártir e Emmett se transformando num maluco impulsivo. Pois é.
O episódio foi, como sempre, muito legal de acompanhar, conseguindo explorar bem diversos dramas e todos os núcleos ao mesmo tempo. O problema (se é que é um problema) é que eu não esperava por aquele final. Fiquei boquiaberta tentando entender o que tinha acabado de acontecer e pensando nas possibilidades que vão abalar a vida dessa família.
A causa de todo o burburinho nos episódios finais será Simone. Achavam que ela era só mais uma Yoko Ono? Imaginem que ela é ainda mais polêmica, conseguindo arrumar briga com Bay, Daphne e Toby, tudo ao mesmo tempo. Impossível não amá-la.
Honestamente, jamais imaginaria que os roteiristas fossem fazer algo desse tipo, mas quando Simone e Emmett se encontram em frente à máquina de gelo, frustração de uma e revolta do outro se uniram e deu no que deu. Achei interessante porque Emmett se transformou num queridinho do público e acho que a maioria das pessoas ainda o defendia, sempre que Bay metia o bedelho nos “Casos de Família”, mesmo que ela só fizesse para o bem.
Aliás, morri mesmo de pena da Bay, pressionada por Melody para depor contra o pai de Emmett, fazendo promessas para Emmett e flagrando as drogas de Olivia daquele jeito. Ela até que tomou uma atitude legal de ir conversar com o sogrão, mas ele fez o favor de estragar tudo e deixar Emmett ainda mais doido com essa história. Verdade seja dita, acho que Emmett está meio rebelde sem causa, precisando de umas palmadas e cinco minutinhos no cantinho da disciplina. Será que ele não percebe que Bay só quer ajudá-lo?
Aposto que mesmo Daphne (que perdeu o posto de Bitch para Simone) ficará louca da vida ao saber que justo Simone foi galinhar com Emmett. Talvez assim ela volte a ser nossa Bitchne em vez de ser um exemplo para a comunidade. Simplesmente adorei essa história, não por Daphne em si, mas pela mensagem. Todos sabem que um dos meus pontos favoritos na série é esse aprendizado, a capacidade de mostrar o mundo daqueles que não ouvem, mas que, mesmo assim, precisam aprender a viver num mundo de ouvintes.
Torci feito doida pelo time de Carlton e já penso em fazer uma vaquinha para salvar o time. Fiquei comovidíssima com a cena dos lances livres em que Daphne desliga o aparelho e acerta a bola como se nada mais no mundo importasse. Foi realmente muito bonito.
Bonito também é o novo namorado de Regina. Foi ótimo ver que ela já estava desistindo do caso, quando ele mal estava começando a demonstrar que realmente está interessado. Será que ele será capaz de apaziguar as coisas quando Kathryn fizer a proposta sobre o livro? Acho que nem Angelão seguraria essa, porque Regina é outra que adora se revoltar por nada. No fim, ainda que com alguma briga, ainda acredito que ela aceite participar.