sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Switched at Birth 1x11: Starry Night


Bebida liberada e episódio novo de Trocadas no Nascimento? Não fica melhor do que isso.

Viva, viva, viva! Não sou capaz de conter minha efusividade diante do retorno mais esperado desde a Summer Season. Sim, pessoas, Switched at Birth voltou e esses meses todos não alteraram em nada os elementos maravilhosos da série mais fofa da atualidade, apesar de eu ter notado a sábia decisão dos produtores em não pintar mais o cabelo de Lucas Grabeel com aquele tom de cobre medonho. Obrigada por essa benção!

Enquanto uns evoluem do acaju para o loiro natural, outros continuam encarando grandes dramas e proporcionando ótimos momentos. Claro que estou falando do triângulo formado por Bay-Emmett-Daphne, deixado em suspenso, com a promessa de muita tensão.

Continuo sendo 100% E-Bay, mas afirmo que adoro ver Daphne assumindo o papel da megera vingativa. SURDUMAL, como virou comum apelidá-la, pega sua caranga no meio da noite para dar um golpe em sua rival, na tentativa de “levantar a barraca” de Emmett. Achei isso de uma crueldade digna de vilã de novela mexicana, especialmente porque Surdumal, depois de ser pega no flagra, se faz de ofendida para Toby: “Você acha que sou o tipo de garota que dormiria com o namorado de outra?”. Toby não achava. Tinha certeza. Disfarço apenas para não ser deselegante.

Wilke, que já provou das habilidades de Daphne, sabe melhor. Ficou todo animadinho ao vê-la no festival de rock, abrindo o zíper e liberando sua barraca, numa espécie de metalinguagem surpreendente para os padrões da ABC Family. Outra coisa épica foi a cena do lago. Além do desabafo sentido de Daphne, vimos Wilke jogá-la na água com homérico tapão na cabeça. Só saí da minha crise de riso quando entrei em estado de alerta ao primeiro sinal de SHIRTLESS do moço.

Falando sério agora, a verdade é que toda a sequência no festival, com o lance de gênio que foi transformarem o nome da banda em Free Booze (bebida liberada!) foi muito bacana de acompanhar. Além desses momentos mais engraçados, a discussão maior da série sempre se dá pela relação entre Bay e Emmett. O aprendizado dela é também o nosso e existe tanta química entre eles, que só consigo imaginar o casal formado por Emmett e Daphne como algo muito pouco desafiador e interessante.

O importante é que no final o diálogo esclarece tudo e até mesmo Daphne fica menos DUMAL, quando colocamos a troca dos bebês e a bagunça que virou essa família em perspectiva. Vale notar que Bay se esforça para compreender sua origem e o que poderia ter sido sua vida. Daphne, mesmo tendo tanto acesso aos pais biológicos, prefere manter certa distância. Ela vê tudo isso como uma invasão a sua zona de conforto e suas características mesquinhas e egoístas afloram a cada ameaça, o que é absolutamente compreensível.

Enquanto isso, Regina fica na pior situação de todas. Ela não tem qualquer voz ativa nessa família e assiste aos Kenish ditando regras para tudo, sem conseguir, de fato, agradar Daphne ou estreitar sua relação com Bay. Angelo continua sendo a figura (sedutora) controversa, que deixa tudo ainda mais complicado, até porque, apesar de o lance com a enfermeira parecer legítimo agora, sinto que a história terá desdobramentos inesperados durante o processo judicial e ainda vai trazer muito mais confusão para a vida de todo mundo.



P.S¹- Não pensem que esqueci de TOBAGINA! Reparem na sutil metalinguagem, que continua exalando de Switched at Birth. Regina já foi bebum e Angelo a instiga a beber. O nome da banda de Toby: FREE BOOZE. Regina bebe Toby e nunca mais quer se livrar do vício. Tobagina acontece e todos comemoraremos. Isso que é roteiro amarrado!

P.S² - Daphne virou surda de conveniência. Ouve com aparelho (não precisou nem olhar para Wilke naquela conversa no deck), mas finge não escutar quando tentam obrigá-la a ver filme ruim e comer montanhas de pipoca doce. SURDUMAL ROCKS!

Comentários
7 Comentários

7 comentários:

Gustavo Henrique disse...

Amei esse episódio, quem diria que Switched seria a minha queridinha?

Depois de uma semana PNC fazendo maratona de Mad Men, o que eu mais queria era uma série bobinha, lindinha e feliz. E Switched é tudo isso, mas sabe tratar dos personagens muito melhor do que várias séries aí que o povo coloca em um pedestal enquanto cria preconceitos contra as séries adolescentes. Pior pra eles, que perdem toda a crocância que está nas entrelinhas desse casal TOBAGINA que todos amamos!

O que eu mais gosto de ver no desenvolvimento de cada personagem é que eu olho pra cada ação que eles tomam, e mesmo quando não concordo, se eu me colocasse na pele dele e pensasse por tudo o que já passaram, é completamente compreensível. Não consigo culpar Emmett, Bay, Daphne, Regina e nem a Sra. Kenish (faz tanto tempo que até esqueci o nome dela) pelo o que fazem, é adequado à vida e às situações que cada um tem.

Agora até o Wilke vai ter utilidade? Pensava que ele só servia pra se agarrar o tempo todo com a High School Musical lá e fazer bad things com ela em qualquer lugar público. Mas não, a ABC Family samba na nossa cara e já vai colocá-lo junto da Daphne, provavelmente pra melhorar os futuros superpoderes de vilã dela, afinal, toda vez que o loirinho aparece é pra fazer alguma coisa com o Toby e deixar na cara que é um mal-caráter filho bastardo do Dick Vigarista. Esse casal ainda vai dominar o mundo, fico de olho.

Camis, o S.A. vai fazer fotossíntese desse adstringente retorno?

Celina disse...

Ri horrores com essa sua review, honestamente não havia reparado nessas metalinguagens bizarras feitas pela ABC family.
Apoio TOBAGINA totalmente! (adorei o nome dado ao casal)
Uma coisa que estou curiosa para saber é aquela garota Simone, não sei se foi só eu, mas acho que ela entrou na série para causar. Deve ter sido só impressão por ela ter feito Mean Girls 2, porém não fui com o sorriso falso dela, quero saber a que veio essa garota.

Ótima review Camis, maravilhosa como sempre.

Cesar Santana disse...

Amo como vc é detalhista Camis, juro que nem tinha reparado no cabelo do Toby, ou na conversa do Wilke com a Surdumal no deck, lol

A Regina até perdeu o foco do jantar quando soube que sua filha tá saindo com sua Free Booze.

ps. team E-Bay forever, é um aprendimento continuo e saudável contra atendentes e pessoas barulhentas.

Hanna disse...

Ah, só eu não gosto de E-Bay?

Tbm reparei no cabelo do Toby assim que vi ele em cena.

Só parei minha maratona de Battlestar Galactica pra ver 
trocadas no nascimento.

Ágabo Araújo disse...

Os melhores comentarios são os da Camis, morro de rir toda vez!
Quanto ao episodio, muito amor por essa serie!

Victor Hugo disse...

Nossa essa review entrou num top 3 de Reviews mais engraçadas da Camis! Eu não parei de rir em nenhuma linha!! Destaque pro Paragrafo 3 e 4 e os dois PS! Gentiii do céu, como vc foi entender todas essa metaliguagens!!!! Adoorooo! Não e esse negócio da Daphne não ver a pessoa mas entender já não é a primeira vez, "Surda de conveniência" kkkkkkkk!

Espero que a ex amiga da Bay venha não teja feito só uma participação, eu gostava daquela atriz ela fazia Cory na casa branca! :)

kkkkkk seria um sonho a realização de TOBAGINA, mas é ctz a volta do ANGELINA! Falando nessa familia, senti falta de um deboche estilo Bay quando os 2 sairam da mesa, tipo "Nossa, noite da Bay né?"

imnotacarol disse...

Dei uma olhada na Wikipedia, e peguei a história já. A atriz que faz a Daphne não é surda, mas nasceu com um problema de audição que torna dificil escutar, mas ela consegue sim. Ah, e choca: ela tem 25 aninhos.