H(alloween) Five-0.
Série policial com episódio de Dia das Bruxas? Pois Hawaii Five-0 fez um e foi ótimo. Super bem humorado, deu chance para a veia cômica dos personagens se desenvolver, sem deixar de ter um caso da semana pra lá de intrigante e aterrorizante.
Adorei o modo como incorporaram o clima de Halloween tradicional com as lendas e mitos hawaiianos para criar uma investigação regada a travessuras e gostosuras. Isso, é claro, me lembra do terrível fato de que Grace, a menina robô apareceu novamente e estou começando a criar a teoria de que ela é uma agente disfarçada de Wo Fat, responsável por toda a criminalidade na ilha.
A coisa toda começou com aquele clássico musical dos Gosthbusters e partiu para o clima de Bruxa de Blair. Teve corpos mutilados, hospício, tráfico de órgãos, fantasias bizarras, aparição de espíritos, maldições e claro: FREDDY FUCKING KRUEGER!
À primeira vista eu desconfiei, mas achei que era apenas um pesadelo. Na verdade era a participação especialíssima de Robert Englund, o homem responsável por muita gente fazer xixi na cama quando criança. Sua vítima aqui foi Danno e eu ri muito a cada vez em que o carro dele era destruído por uma pedra vingativa, sob expressões faciais cretinas dos demais personagens.
Como sempre, excelentes momentos de amor entre Steve e Danno, que sempre me intrigam pelo fato de que eles dirigem discutindo e sem olhar o que estão fazendo com o carro. Também gostei muito do desenvolvimento do crime da reserva, que começou com aquele tom sobrenatural e terminou em terror real, com direito à explosão do culpado.
Fiquei pasma com Max vestido ao estilo de Matrix, fazendo piadinhas sobre cosplay e ainda quero saber que fantasia era a de Lori (ou revelaram e eu perdi?). Aliás, estou gostando bastante da integração dela à equipe. Ela funciona no meio dos meninos, sem deixar de contribuir para a ação. O problema é que, com isso, Kono vai ficar cada dia mais presa ao computador e longe da porradaria e dos tiroteios. (Sim, essa não é a review de Hawaii Five-0 sem meu mimimi sobre a Kono para assombrar os leitores).
A melhor parte, porém, foi o fechamento do episódio. Como não se divertir quando Danno, todo anti-halloween e descrente do sobrenatural, descobre que conversou com um fantasma? O cara estava disposto a morar num apartamento onde um cara teve a cabeça feita em migalhas, mas não pode conviver com o espírito zombeteiro de uma senhorinha que morreu no vão do elevador? Eu teria muito mais medo de dividir o mesmo espaço com a menina robô, mas essa, é claro, é só a minha opinião.