É tanta coisa crocante nesse episódio de Pretty Little Liars que nem sei por onde começar.
Não. Não é que o episódio tenha sido maravilhoso. Longe disso. A questão aqui é a audácia de “Mentirosinhas”, que apela para qualquer coisa e simplesmente faz de conta que tem um público muito (MUITO) burro.
Por esses pequenos detalhes considero esse um episódio crocante. No final vocês ainda podem decidir se teve ou não calda de chocolate para deixar ainda mais saboroso, mas chega de enrolação. Vamos aos fatos do episódio.
Para começar, cena de Jenna sensualizando na janela. Alguém sabe dizer por que uma menina de 16 anos, cega, abriria as cortinas propositalmente e acenderia as luzes para se agarrar com o namorado policial? É muita sutileza de roteiro para permitir que nossas little liars descobrissem TUDO.
E o que é tudo? Por enquanto, NADA. Só um monte de falas soltas que dão a impressão de que Jenna sabe de algo, mas que não devem ter qualquer utilidade.
Fiquei realmente consternada ao me deparar com o drama maior do episódio, já que serviu até para dar nome ao dito cujo. Quem não chorou verdadeiramente quando Hanna recebe o convite de casamento de seu pai, que acabara de traçar sua mãe? Difícil de engolir, assim como as desconfianças de Ezra.
A melhor fala do episódio foi “Será que devo me preocupar com Jason?”. Não Ezra. Parece que vai tudo bem no seu romance emocionante com a Aria. Continue assim! Outra coisa que vai bem e também disputa nossa atenção é o mimimi de Mike, que não acaba nunca mais. Esse moleque invade casas e rouba a cidade toda. O que acontece em termos de consequências? NADA. Parece que essa palavra está aparecendo por aqui mais do que deveria.
Quanto ao mistério envolvendo o longo passado de 16 anos de crimes de Caleb, só tenho uma coisa a dizer: aposto que ele tem família rica e fugiu por ter sido espancado ou coisa que o valha. Se for algo desse nível, é para se pensar seriamente em largar PLL. O cara está no sistema de adoção, imaginem se DO NADA, aparece algum parente. Maior furo de todos os tempos.
Outra crocância maravilhosa foi a úlcera de Emily. Primeiro que –A é Deus. Ela coloca hormônios no creme para a dor, ADIVINHANDO que Emily teria úlceras de stress? Outra coisa ótima está no fato de que Emily, até semana passada, tinha dores no ombro. Isso me cheira a roteirista espertinho, que acha que ninguém repara nas coisas. Mudaram de ideia, porque notaram que o plot do hidratante megaevil jamais poderia causar buracos no estômago de alguém. Pior ainda é que eles acham que hormônios causariam dor de alguma espécie. Só rindo mesmo.
Esse drama da atleta bombada ainda serviu para que Spencer e Aria se vestissem de garçonetes (OI?) e roubassem a ficha de Alisson do necrotério do hospital. Mais uma vez, só rindo muito. Só não gargalhei mais aqui do que no final, quando o defunto levanta sem qualquer explicação. Aquela cena é obra de um ‘mastermind’ dos roteiros.
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