Depois de um episódio intenso como esses, eu já lamento que tenhamos apenas mais dois episódios de Switched at Birth.
Summer Season é sempre assim na ABC Family, mas dessa vez, estou achando sacanagem. Nunca imaginei que me apegaria tanto a “Trocadas” (que é apelido meu mesmo, não foi inventado pelo SBT) e agora fico aqui, torcendo pela renovação e esperando que tenhamos muito mais do que apenas 10 episódios.
A série só melhora em todos os sentidos. Achei que a narração de Daphne para seus problemas na infância tivessem sido emocionantes (e foram mesmo), mas a dinâmica entre o elenco, que se une ao bom texto realmente me pegou mais uma vez. Sofri pensando na reação de Bay, porque afinal, até agora, ela foi mesmo a mais deixada de lado.
Compreendo a dor dela com perfeição. Se por um lado Regina até mostrou interesse, contratando um detetive particular para acompanhar a vida de Bay à distância, por outro escolheu não conhecer a própria filha. Para Bay isso demonstra bem onde ela fica em toda essa história.
Os Kenish não pensaram duas vezes antes de ir atrás de Daphne. Eles jamais deixariam a oportunidade passar como Regina deixou. Aliás, Regina mostrou quem ela é, tomando uma decisão dessas sozinha, alterando a vida de duas famílias inteiras.
Por outro lado, é difícil condenar. Desempregada, alcoólatra e abandonada pelo marido. Deixada sozinha com uma criança doente, sem saber pra onde correr. Regina também não estava numa situação fácil. A única coisa que eu não entendo é como a atitude de Regina influencia no processo dos Kenish, que afinal, não sabiam de nada e têm todo o direito de pedir uma reparação ao hospital.
Mais uma vez, Daphne se mostrou muito madura e saiu para beber embaixo do viaduto com Wilke. Fiquei rindo à toa dessa cena, não só por tentaram pintá-la como “bad girl”, mas porque Liam já era e não existe maior felicidade do que essa.
Aliás, existe sim. Ver o romance tão fofo entre Bay e Emmett é algo animador. Gostei muito de ver que logo colocaram em debate a provável paixonite de Emmett por Daphne e, imagino que essa história fique por isso mesmo, até porque, Bay não aceita estar em segundo lugar. Outra história que também em pauta é a habilidade de fala de Emmett e vejo isso até como uma curiosidade do público da série, traduzida nos diálogos.
Aposto que muita gente gostaria de ouvi-lo falar, mas eu, particularmente, não sinto necessidade. Só acharia ótimo se sempre traduzissem a linguagem de sinais em legendas sempre, porque à vezes fica faltando e eu detesto não saber o que estão dizendo exatamente. Se bem que, pensando bem, esse deva ser o objetivo da coisa toda, como se por alguns segundos, os surdos fossemos justamente nós.
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