Exatamente do jeito que eu lembrava.
Ano passado, nessa mesma época, descobri Rookie Blue e logo me apeguei à série. Demorou muito para chegar até essa segunda temporada, mas para mim, valeu a espera. A série voltou justamente com aquele ritmo e aquele clima que me fizeram ficar com ela na Summer Season, então é lógico que estou bastante feliz com o retorno e com a Premiere.
Como a 1ª temporada foi curta, os rumos desse segundo ano continuam mais ou menos os mesmo. Os novatos da polícia aprendendo na prática como é o trabalho e o dia a dia dentro e fora da delegacia.
O foco nos dramas pessoais também continua forte e a felicidade de Andy, que acaba de se mudar para a casa de Luke, dura pouco. Não estou dizendo isso só pelo tiroteio que a tirou do clima de “sonhando acordada”, mas também pela aparição da detetive Jo Rosati, ex-namorada de Luke que obviamente não brinca em serviço.
Essa nova personagem vem para quebrar um pouco a sensação de muitos fãs de que Andy fica melhor com Luke. Pode até ser verdade (eu nem discordo), mas a tensão sexual com Sam continua fortíssima. Aliás, a foto que ilustra essa review é exemplo disso. Olhares apaixonados e piadinhas com fundo de verdade rolam soltos entre eles, mesmo que Andy, por enquanto, permaneça bastante focada em seu relacionamento com Luke.
Ainda no setor romances, temos Gail e Chris entrando numa fase mais série. Graças aos céus abandonaram aquela ideia infeliz de juntá-la com Sam, o que nem passou de insinuação.
O caso da semana foi muito bom. Interessante, prendeu a atenção e foi de acidente a crime passional. Além do destaque natural para Andy, Dov soube se impor no episódio. Falaram um pouco do passado do personagem e o colocaram como profissional responsável. Ele, Chris e Gail conduziram bem a investigação. Infelizmente, tenho de dizer que, mais uma vez, meio que ignoraram a presença de Traci. Dentre os rookies ela sempre foi a menos explorada e desconfio, continuará sendo assim.