United States Of Tara com participação de Frances Conroy? Melhor não fica.
Quando a gente pensa que já está diante de uma série excelente, eis que uma atriz convidada faz tudo ficar melhor ainda. Desculpem a rasgação de seda, mas sou muito fã de Frances Conroy, especialmente pelo trabalho exemplar que ela realizou em Six Feet Under. Tudo bem que ela andou se metendo em coisas como (Cr) Happy Town, mas a gente perdoa. USOT é simplesmente perfeita para ela, que interpreta complexidade como poucas.
Frances ganhou o papel de Max, uma mulher abandonada pelo marido e contato quase nulo com o filho e uma potencial síndrome do pânico. Há anos ela não sai de casa, coleciona lixo dentro de casa e tem uma estranha obsessão por coisas natalinas e patos de borracha. Com certeza ela retorna para mais episódios e eu já estou louca para ver o que daria da interação dela com Tara. Duas mulheres muito peculiares.
Falando em Tara, o lance das transições diante de situações de estresse se confirma. A cada vez em que Tara se sente pressionada, uma das personalidades vem à tona. Alice faz seu retorno para cuidar do chá de bebê de Charmaine, Buck continua sua busca por vingança (aparentemente) e T, como sempre, vem para extravasar com as atitudes mais do que chatas de Charmaine e fazê-la entrar em trabalho de parto no estacionamento do supermercado.
Enquanto isso, descobrimos a causa dos terremotos recentes no Japão: Kate. Eu sabia que ela não podia ser tão alheia ao que acontece com o resto da série. O sonho de ser livre e fugir da família de alucinados ainda não se concretizou e nem parece que irá.
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