Como estou sem criatividade para escrever aberturas espertinhas, vamos simplesmente ignorar essa parte e falar logo de Mad Love, que é o que interessa.
Depois que assisto a cada episódio de Mad Love, uma pergunta me vem à cabeça: Será que a série continua? A audiência não é lá essas coisas, a história não é exatamente original, mas sei lá, eu gosto. É bobinha, levinha, divertidinha. Inha mesmo, mas eu gosto. Não é a série da minha vida, mas eu gosto.
Essa semana não foi diferente. Confesso que não gargalhei em nenhum momento, mas quando acabou fiquei pensando se a renovação é possível, porque quando penso friamente, eu descarto a possibilidade. O que mais existe nesse momento são comédias que apostam nesse mesmo formato. Pelo menos umas seis estão no ar, mas quem sobreviverá, ainda não se sabe.
Torço imensamente para ver mais da escrotidão de Larry, seduzindo garçonetes, se entupindo de camarão e mostrando para o mundo que perder o aniversário da mãe é bobagem, mas perder o Quis do bar é uma verdadeira tragédia. Larry é um homem de prioridades bem definidas, sem dúvida.
Na tentativa de gerar algum carisma para o personagem de Jason Biggs, dessa vez separaram os casais e vimos apenas as duplas dinâmicas dos amigos. Não consegui gostar de nada que Ben tenha feito ou falado, mas até que me diverti com Kate e sua paranóia com cabelos brancos surgindo pelo corpo. Porém, perto de Connie e suas caras de velha cansada e destruída pelo preconceito da sociedade, fica difícil prestar atenção em Kate.
Os coadjuvantes mais uma vez roubam a cena e a talvez a solução para Mad Love seja inverter os papéis e deixar que Judy Greer e Tyler Labine tomem conta de cada minuto.