Tudo como deveria ser em Off The Map.
Desde o Piloto as pessoas vêm comparando Off The Map com Grey’s Anatomy e dessa vez, vou me render à maioria. Ao assistir o início do episódio dessa semana foi impossível não lembrar dos começos em Grey’s, seja pela música de fundo, pela situação caseira e pela amostra de qual seria o tema central. A única coisa que faltou foi a narração esperta de Meredith.
Quando digo isso, por favor, entendam, não é para criticar. Na verdade eu gostei. Foi um inicio bem humorado e com uma ótima piada. Ri muito ao descobrir que o nome da galinha de3 estimação é Dinner. Impossível não se render.
Todo o clima de tensão sexual do episódio também foi muito bom. Realmente acertaram a mão em dedicar o dia aos casais. Minard e Tommy acabaram fazendo uma dupla engraçada e eles ganharam força com o maluco do violão. O danado cantava bem e encarou os dedos decepados como um “hangloose”. Mais risadas para mim, mesmo que toda a sequência do acidente com os carpinteiros tenha sido ridiculamente óbvia.
Outra coisa ótima foi a descoberta de que existe, sim, sexo geriátrico. O velho pulava o muro para pegar a vizinha, minha gente! Mas o melhor mesmo foi ver Zee e Cole encenando o Kama-Sutra para idosos. Só posições com selo de segurança da Fundação Abrinq ou ISO 9001.
Confesso também que adorei ver Lily e Mateo juntos. Tem coisa mais romântica que a sogra traficante cozinhar debaixo da terra e servir o jantar bem no meio da plantação de cocaína? Eu acho que essa cena quebrou todos os recordes e paradigmas contidos nas comédias românticas.
Mas aí vem a parte chata. Para começar, me empolguei com o novo médico. Ele devia entrar para o elenco fixo, sem dúvida. O problema é que logo inventaram que ele vende órgãos, reforçando aquela lenda urbana de que as pessoas acordam numa banheira com gelo e sem um dos rins. Estragaram tudo e mandaram o moço embora.
Como sempre, veio a lição de moral, saída dos casos da semana (Alguém aí falou em Grey’s Anatomy?) e a história medíocre entre Ryan e Keeton. Repito: eles não têm química. Prefiro ver Keeton num romance com a esposa semimorta do que a Ryan, que tecnicamente falando é outra semimorta. Se eu pudesse desligar os aparelhos, estejam certos, essa trama idiota de Off The Map jamais sobreviveria.