Quando Steve McGarret te disser para não fazer uma coisa, não faça.
Se tem uma coisa que eu aprendi com Hawaii Five-0 ao longo desses dezessete episódios, é essa. Steve está sempre certo, mesmo que pareça muito errado e extremo que ele abra uma porta com uma granada. Esse é o estilo McGarret de agir, influenciado por grandes nomes do fodacionismo no combate ao crime. Eu sempre sinto aquele jeitinho de Charles Bronson lidando com a vizinhança barra pesada. Aquele bigode nunca me enganou e a calma de Steve também não deveria enganar ninguém, mas engana.
Danno, que já está ficando escolado, já sai de perto e espera pelo pior. Nesses momentos é que surgem as melhores falas entre essa dupla de dois tiras, mais engraçada que Fucker and Sucker. Depois de uma introdução (ui) como essa, está mais do que na cara que eu amei a cena da granada.
A grande lição que fica é para que nós, pobres mortais, não sejamos idiotas em desobedecer a uma ordem do mestre. Aquele ricaço quis dar uma de sabe tudo e acabou perdendo o filho sem necessidade, quando podia ter um final feliz no hall do hotel alguns minutos adiante.
Outra ótima foi mais no final, quando Steve persegue o seqüestrador encapuzado e salta dentro do veículo turístico, caindo nele como se tivesse calculado o salto. Impressionante. Ele cai como uma pluma e já na posição de ataque. Precisa ser muito fodalhão pra conseguir isso assim, né gente? Aposto que nem dublê eles usam e que não edição ali, simplesmente porque é desnecessário.
Falando no seqüestrador, eu não consigo não rir da participação de Nick Lachey. Para mim ele é tão tosco que eu não consigo respeitá-lo como bandido. Se você aí curtiu o seqüestrador e não sabe quem diabos é Nick Lachey, continue assim. Às vezes a ignorância é uma benção.
Outra que vem seguindo a linha do fodacionismo é Kono. Ela só fica digitando naquele computador, mas quando tem a chance de mostrar uma voadora, ela faz com estilo. Aquela da escada rolante foi sensacional. Também não posso esquecer da piadinha com a propaganda do Credicard. Realmente, acordar com duas azeitonas enfiadas no nariz, não tem preço.
Dessa vez, não achei o caso da semana tão empolgante. Foi bacana e tal, mas nada além disso. Mesmo assim, a temporada continua em alta e caminha para um fechamento muito bom. Ainda tenho esperanças de que vão valorizar mais Kono e Chin e quem sabe, até nosso amigo Kamekona consiga um lugarzinho de maior destaque. Se não der certo, ele desafia os roteiristas para uma luta no peso leve do sumô.
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