O melhor episódio de Hawaii Five-0 até agora.
Toda semana eu elogio Hawaii Five-0 e isso já está até chato. Infelizmente (ou felizmente) serei obrigada a aumentar meu nível de adjetivos bons para descrever a série, simplesmente porque conseguiram fazer um episódio praticamente perfeito.
Dois casos ótimos, interessantes e cheios de muita ação. Para completar, tensão, expectativa e a incrível capacidade de aproveitar todo o elenco de forma equilibrada. Todos tiveram sua importância nas tramas e a coisa foi tão boa que até vamos perdoar a menina Grace, que mais parece um robô dizendo “I Love You, Danno”.
Aliás, bem bacana essa separação diferente da equipe. Até hoje vimos o pessoal da Five-0 funcionar em duplas. Danno voou solo dessa vez e segurou a história do pai defensor muito bem. Scott Caan é um bom ator de verdade e provou que seu personagem pode sobreviver à distância do de Alex O’Loughlin. Tudo bem que, honestamente falando, não sei se aquele susto do Danno no Secretário de Habitação (ou seja lá qual for o cargo do dito cujo) iria funcionar na prática. Era só o cara mandar apagá-lo e pronto. Mesmo assim, achei tudo muito bacana, até porque, aprofundou o personagem e trouxe a possibilidade de uma tensão sexual para a série, porque é isso o que está faltando.
O caso da testemunha também se mostrou excelente. Steve é um mix de Rambo com McGyver impressionante, que ainda por cima não tem o buraco de saída, porque afinal de contas, quem tem $%#&# tem medo, mas Steve e medo jamais se encontraram. O cara é quase um suicida, sai pela selva sozinho para enfrentar matadores profissionais, faz armadilhas com troncos de árvores gigantescas e ainda abre peitos no facão e assopra ar com canudinho. Se pudessem misturá-lo com uma máquina, algo no estilo Robocop, ele sequer precisaria de equipe e Hawaii Five-0 seria uma série de um homem só.
Enquanto Steve não se transforma em cylon ainda podemos apreciar a performance radical de Chin, que mesmo não sendo essa coisa multiuso que McGarret é, detonou na motocicleta e na fuga alucinada.
Para completar, tivemos Kono. Nossa Cylon surfistinha comandou a investigação de longe, fez picuinha com mafioso e ainda provou que é mais uma filha perdida do inexorável Chuck Norris, dando um roundhouse kick de fazer inveja nos marmanjos. Essa cena final dói excelente e a cereja no topo do bolo em um episódio que já entrou para o hall dos meus favoritos do ano.