Será que finalmente chegamos ao fim do dramalhão?
Estou até contente. Ao que tudo indica essa segunda metade da sétima temporada de Grey’s Anatomy será drama free, ou quase isso. Eu adoro um bom drama e é por isso que eu assisto à série, mas vocês hão de concordar que toda aquela choradeira de Cristina estava dando nos nervos.
Idiotizaram a personagem, simplesmente. Cristiana era a coisa mais foda de Grey’s Anatomy e desde o tiroteio no Seattle Grace, se transformou nessa figurinha patética e enjoada, que ninguém mais agüentava. Cristina quase se tornou a nova Izzie, por assim dizer. Exageros à parte, a boa notícia é que agora tudo deve voltar aos trilhos novamente. Eu vinha imaginando que algo desse nível aconteceria, uma emergência qualquer e então, Cristina voltaria à velha forma.
Foi isso mesmo o que aconteceu. Não é exatamente uma trama muito original, cá entre nós, mas é melhor do que o que estava rolando na série. Essa nova tragédia serviu para colocar um ponto final nessa história e daqui para frente quero apenas me divertir com Sloan e Lexie juntos de novo e a linda guerra que irá se formar entre Stark e Arizona. Ainda não entendi tanta mágoa da Callie, mas é assim mesmo. Precisamos de algo que faça a roda girar.
Interessante notar como cada pessoa teve seu próprio trauma para lidar. Avery teve que aprender que salvar vidas não pode ser uma escolha entre aqueles que valem e os que não merecem tal esforço. Kepner teve que tomar à frente da situação. Meredith desabafou o que ainda restava guardado para Derek e Owen ainda precisa se desprender da função de protetor de Cristina.
Notei ainda que Baley ganhou um novo Charlie. O primeiro ela perdeu, mas esse segundo incitou até briga com Deus.
E claro que ainda temos Teddy e seu novo marido. Com aquele ali eu casava, fosse qual fosse o motivo, porque essa de plano de saúde é desculpa esfarrapada. Para mim, soa a trama requentada e não posso evitar pensar em Denny Duquette. Tudo bem que são situações diferentes, mas a intenção da titia Shonda é absolutamente a mesma: criar um romance ameaçado pela morte e, com isso, ganhar a simpatia do público. Será que vai dar para repetir a dose de sucesso?
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