sábado, 1 de janeiro de 2011

Episodes 1x02: Episode 2 (Pre-Air)


O segundo episódio de Episodes tem Matt LeBlanc. Só falta ficar engraçado.

Depois de um Piloto duvidoso, ainda estava disposta a dar mais uma chance a Episodes, que nem foi lançada ainda, mas duvido muito que faça sucesso. Para começar, eu nunca vou entender essa história de “vazamento”, quem dirá um vazamento duplo de episódios, como é o caso.

E se você, assim como eu, reclamou da parca aparição de LeBlanc na estréia, eis que ganhamos meia hora com ele. Mesmo assim, a situação não melhora. A série simplesmente não tem a mínima graça e a única fala memorável é aquela em que Sean e Beverly concluem, pasmos, que o personagem central da série deles, um diretor de colégio aparentemente sisudo, será interpretado pelo Joey, de Friends.

O fator desespero é que essa é uma das primeiras cenas que assistimos, depois, é ladeira abaixo e muita piada forçada. Não achei a menor graça em ver Merc aloprar a própria esposa, cega, de todas as maneiras possíveis. Todas as tiradinhas dele eram de muito mau gosto e isso dito por mim, uma pessoa que adora trollagem, idiotia e babaquice. E aí temos o próprio Matt, soltando lindos comentários sobre crianças com síndrome de Tourette e em como é engraçado ver lindas menininhas gritando “merda”, sem nenhum controle. Na verdade, deve até ser engraçado, mas Matt dizendo isso não é. Infelizmente.

Todo o segundo episódio gira em torno da escolha de elenco e das mudanças radicais que a série original de Sean e Beverly deve ganhar a partir de agora. Eu aprecio demais a metalinguagem disso tudo e adoraria que os diálogos tivessem qualidade, mas nada disso se concretiza. Aliás, preciso dizer que a interpretação de Matt para Matt é muito Joey, mas isso não é realmente uma novidade.

Acho que eu já disse o mesmo de Courtney Cox, em Cougar Town, embora eu ainda ache que ela faz um trabalho melhor nesse sentido. O triste é constatar que eu esperava muito pouco de Episodes e não exigia nada além do que eu já vejo na “nova série da Mônica”. Quem me conhece sabe que eu acompanho e gosto de Cougar Town, por isso, não é má vontade da minha parte. Eu tento apreciar tudo o que o ex-Friends produzem, mas as ciladas que Matt LeBlanc arma para mim vão além de qualquer limite.

Para completar, tenho um grande problema com a abertura da série. Um script voador, que viaja da Inglaterra aos Estados Unidos, explodindo em meio ao letreiro de Hollywood e palmeiras de Beverly Hills. Sem dúvida, uma das piores já feitas. Indigna, até mesmo, para a Rede TV.
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Unknown disse...

Comecei a ver esse segundo episódio ontem enquanto eu fazia meu lanchinho no trabalho, logo depois do primeiro, mas acabei pausando e só lembrei hoje de retomá-lo.
Infelizmente a coisa não melhorou muito. Continua com cocô (peço desculpas desde já pelo linguajar escatológico). A única cena em que eu ri foi de uma piadinha que eu confesso ser manjada e sem graça, com Beverly sem graça quando leva uma cantada de Matt. Geralmente costumo achar ridícula as piadas que apelam para risadas com uns "roinc roinc" de porco que viraram marca da Miss Simpatia. Sandra Bullock foi a única que conseguiu fazer tal gag ficar engraçada. E tenho que dar kudos para a atriz que faz Beverly, pois rachei o bico quando ela fica sem graça com a cantada. Mas UMA ÚNICA PIADA SATISFATÓRIA não segura uma série.

Me amarro quando decidem se aveturar no universo da metalinguagem, mas é uma pena que a série não sabe usar esse artifício. Eles deveriam tomar umas aulinhas com Entourage da HBO. Essa sim sabe abusar da metalinguagem com maestria - aliás, fui caçar reviews suas de Entourage e não achei. Sério que você não vê? =[

Enfim. Vou continuar vendo só pra ver se vai ser um fracasso total ou não. Afinal, é tão legal falar mal de séries podres! huaiuhauihai

Unknown disse...

Na verdade Entourage não era uma série sobre série, mas falava bastante da produção de filmes e séries. Outro exemplo é a excelente finada Studio 60 (RIP). O segundo episódio e o Disaster Show mostram MUITO isso!

Jose Antonio disse...

Comecei a ver esse segundo episódio ontem enquanto eu fazia meu lanchinho no trabalho, logo depois do primeiro, mas acabei pausando e só lembrei hoje de retomá-lo.
Infelizmente a coisa não melhorou muito. Continua com cocô (peço desculpas desde já pelo linguajar escatológico). A única cena em que eu ri foi de uma piadinha que eu confesso ser manjada e sem graça, com Beverly sem graça quando leva uma cantada de Matt. Geralmente costumo achar ridícula as piadas que apelam para risadas com uns "roinc roinc" de porco que viraram marca da Miss Simpatia. Sandra Bullock foi a única que conseguiu fazer tal gag ficar engraçada. E tenho que dar kudos para a atriz que faz Beverly, pois rachei o bico quando ela fica sem graça com a cantada. Mas UMA ÚNICA PIADA SATISFATÓRIA não segura uma série.

Me amarro quando decidem se aveturar no universo da metalinguagem, mas é uma pena que a série não sabe usar esse artifício. Eles deveriam tomar umas aulinhas com Entourage da HBO. Essa sim sabe abusar da metalinguagem com maestria - aliás, fui caçar reviews suas de Entourage e não achei. Sério que você não vê? =[

Enfim. Vou continuar vendo só pra ver se vai ser um fracasso total ou não. Afinal, é tão legal falar mal de séries podres! huaiuhauihai