Drama, drama e mais drama.
Para adicionar mais uma colherada de dramaticidade a esse texto, vou começar com uma notícia trágica: Hellcats já está em hiatus e só retorna no dia 5 de janeiro de 2011. Pois é. Difícil de lidar. Um mês sem a safadeza oculta de Marti, sem a sensualidade marota de Verdurinha, sem piruetas e sem essa abertura graficamente linda, que tem um H saltitante que se ajeita no final. Reparem nisso, por favor. É de suma importância.
Sabendo que nossa carência será grande, os roteiristas capricharam. Marti está se tornando a protagonista mais odiada de todos os tempos, simplesmente porque ela não consegue decidir que decisão tomar. Depois da declaração de amor de Dan, honestamente, eu jamais iria culpá-la por ficar com ele. Ou talvez iria, eu não sei. Mas a questão aqui é todo mundo tentaria entender um negócio desses, afinal, ela estaria tomando uma atitude e deixando de ser leviana com os sentimentos das pessoas.
Mas como Marti adora pagar de bacana e amiga da garotada ela prefere ficar em cima do muro. Não assume o que sente por Dan, mente para não perder a amizade de Savannah e ainda se enrola com o pobre Lewis, que só fica fazendo figuração nas cenas. Por tudo isso é que odiamos Marti. Eu, pelo menos. Sei que a maioria também não gosta muito dela e o problema está exatamente aí.
Agora, ela ainda vai ser perseguida política. Imaginem quem está metido no caso do prisioneiro cantor? Nosso diretor favorito, que já deve ter algum vídeo comprometedor da Marti a caminho, do jeito que ele é.
Dessa história só gostei mesmo da Verdurinha detetive. Dane-se a Marti roubando laptop de volta. O mais legal era ver a Verdurinha sensualizando com a velharada babona para evitar que Marti fosse pega no flagra. Depois ela ainda deu mais uma na rival de Savannah, durante o baile country. Por essas e outras sou só amor por Verdurinha.
Aliás, falando em baile country... Oi? Não entendi lhufas daquilo. Uma sequência de dança com piruetas, um combate entre cheerleaders num churrasco onde homens usam máscaras de porcos? Foi muita loucura ou eu que usei drogas a menos?
A única coisa interessante daí foi ver Savannah doida para cometer o crime. Quer dizer, o ideal seria ela dizer sim, porque senão vira estupro e isso pode não ser legal, melhor dizendo: não foi legal. Adoro que Marti surge como a super heroína do spray de pimenta e depois, para dar aquela balanceada, ela prova o quão amiga de Savannah pode ser. Não é que ela não tente, mas Marti tenta demais e passa do ponto.
Lógico que ainda estou ressentida pelo fim de nosso amado casal PsicoTisdale, mas realmente fiquei com mais pena de Dan do que de todos. Savannah, como eu já disse e repito, merece coisa melhor e vai conseguir, mas Dan se entregou ali, foi honesto e acabou pisado.
E é nesse clima bom, que as Hellcats vão competir por uma vaga nas Regionais. Brigas, choros, ressentimentos e o momento que mais esperarei até janeiro: o golpe de estado da Verdurinha.
4 Comentários
