Drama familiar em alta e qualidade subindo.
Estou ficando mais feliz com Friday Night Lights. Os dois últimos episódios começaram a apostar bastante nas relações entre pais e filhos e isso criou em mim um interesse muito maior. Sempre gostei das sequências de futebol e me emocionava com elas. Chegava a torcer por jogos fictícios (pois é, pois é, pois é), mas estou curtindo esse aprofundamento nos personagens.
Na verdade, era necessário. Quando o elenco se renovou, praticamente em 90%, ficamos à deriva com um monte de gente desconhecida e com quem não nos importamos. A chave para uma série dar certo é, além dos elementos técnicos, criar no público essa empatia. Pelo menos eu, pessoalmente, preciso me interessar pela vida de um personagem. Sim, é ficção, mas a ideia é justamente contar uma história que poderia ser real (pelo menos nesse caso específico).
Finalmente consigo entender Vince. Gosto de vê-lo enfrentando o pai, mostrando quem é o homem da casa, criando uma personalidade forte. Até as briguinhas de vestiário dele e Jess são bacanas, porque na vida real, seriam inevitáveis.
Aliás, eu gostaria de ver Jess mostrando que tem potencial para se tornar uma treinadora de futebol. Essa sim, seria uma trama interessante e diferente para essa última temporada, levantando várias questões sobre preconceito e competência.
Até mesmo Becky está ganhando minha simpatia e Mindy, quem diria, age como mãe dela e a protege diante do pai e da madrasta que faz jus ao clichê que o título carrega. Só dei muita risada quando Mindy diz que Becky precisa se espelhar nela e em Billy como modelos. Uma stripper e um beberrão. Então tá.
Uma história nova e muito promissora é a de Buddy e Buddy Jr. Muito legal ver Eric ajudando o amigo a salvar o filho do caminho errado através do esporte. Com Buddy Jr, que aliás, é mesmo muito parecido com o pai, o lance é respeito. Depois de ver sua família desmoronar, ele perdeu os parâmetros e acho que o futebol vai ensiná-lo a obedecer as regras.
Quem sabe, Tami não coloca a tal aluna problema no time também? Se aquela garota levar umas boladas, fica mansa e educada em dois tempos.
Para terminar, temos Julie. Sem papai e mamãe para vigiar, ela já está toda saidinha, batendo nas portas de homens casados. Mal posso esperar para essa bomba explodir.
1 Comentários
