Decidi parar de falar mal de Pretty Little Liars. Não é que a série não mereça, mas repetir a mesma coisa, semana após semana, cansa.
Tudo bem. Parar de azucrinar a série é um pouco forte demais e sou incapaz de me conter tanto, mas vou tentar. Cheguei à conclusão de que o problema maior está em mim. Na verdade a série está dando (ops) tudo o que pode e eu ainda insisto em exigir além. Pretty Little Liars é isso aí, que vemos há oito episódios: uma trama bobinha de assassinato e suspense com adolescentes no meio. Talvez eu tenha criado expectativas demais, embora eu acreditasse não ter nenhuma. Encarar a produção com mais humor vai ser a melhor coisa.
Então, o tema do dia é artesanato. Azulejos decorados, bancos de praça e esculturas de jardim. Tudo, em homenagem à doce Alison, menina de coração puro que jamais mereceria morrer. Teve até o irmão dela, fazendo uma pose de quem arrasa na boate ao dizer que é MUITO pior que a falecida. Pegou mal. Eu achei, pelo menos.
Pelo que me contaram, Toby morreu mesmo. Parece que no livro ele se suicida (a si mesmo enquanto pessoa), mas não sei, não. Fiquei com a impressão de que ainda vai aparecer, mas é bom nem manter esperanças porque Maya já atacou bonito. Aliás, preciso dizer que ela teve pegada. Mais pegada que todos os homens dessa série juntos, embora eu ainda aposte muitas cartas no nerd do yearbook que pode até ter cara de bobo, mas além de Toby é o único garoto com carisma a aparecer em cena.
Para variar, em termos de roteiro mesmo, nada foi além. Tivemos muita enrolação em torno do que Alison representava e sua relação com as amigas. Spencer desafiando, Emily flertando, Aria ouvindo conselhos amorosos e Hanna se recolhendo em sua gordice.
A maior surpresa foram os olhos verdes de Jenna, que é menos maligna sem aqueles óculos escuros.
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