Passada a maldição do episódio 4x07, a jornada continua.
Fiquei um tempão sem ver Battlestar Galactica e a culpa, eu juro, não é minha. Estava simplesmente devorando a série, até que tudo começou a ficar lento demais, enrolado demais e empaquei, igual a um jumento teimoso.
Depois de muito apoio, torcida e promessas de que o pior já estava por acabar, determinei que essa pequena maldição pessoal acabaria e , confiante, assisti dois episódios em seguida, me aproximando cada vez mais dos momentos cruciais para a série.
De modo geral, o que vi não mudou muita coisa. Continua a expectativa pelo que está por vir, embora tenhamos alguns fatos marcantes.
Apesar de bem produzidos, minha opinião não mudou. Os episódios são absolutamente dispensáveis, pelo menos, em grande parte e eu sei que muitos fãs da série adorariam gritar um sonoro “Frak You” nesse momento.
Para começar, vemos a tentativa de união entre humanos e cylons, onde a ironia é óbvia. Ver Saul tentando evitar confrontos e impedir a descoberta dos últimos cinco deveria despertar a atenção de alguém. Nem mesmo Adama estranha o fato dele passar horas “interrogando” Number Sex em particular. Especialmente agora que Starbuck retornou de sua missão falha em encontrar a Terra e há a confirmação de que os últimos cylons estão entre os humanos, o mínimo seria desconfiar de qualquer atitude suspeita, mesmo que fossem em seu melhor amigo. Completando a história, Number Sex (uma delas) é baleada por Athena e a novidade é que mais um baby cylon vem aí.
No meio de toda essa confusão de tiros e desconfianças entre humanos e cylons, a presidente resolve dar um passeio até a nave onde está o híbrido e eis que ao religar o banheirão que fala todos saltam para algum lugar desconhecido no universo.
Tudo isso abre a oportunidade perfeita para Lee (paunocu) Adama dar uma de esperto e abocanhar a presidência. Honestamente, o cargo é perfeito para um cara tão chato quanto ele.
E o Almirante Adama? Larga tudo e passa o comando da Battlestar para seu melhor amigo cylon para ir atrás de Laura, a mulher sem a qual ele não pode viver, mas que está para morrer de câncer daqui a 5 minutos.