House mais uma vez muda a fórmula e quase apresenta um episódio bom. Quase. Seria melhor se descobríssemos, de fato, alguma novidade.
Não é que tenha sido ruim, mas sejamos honestos: Baggage não trouxe qualquer mérito para a série. Desde o início, a temporada tem sido sobre mudança de comportamento e House vem numa crescente humanização.
Por isso mesmo, a grande descoberta de seu terapeuta é algo que qualquer um de nós já sabia e que sempre soubemos. House tem problemas para se relacionar com as pessoas e alguns traumas de abandono, que começam com o pai, passam pela ex-esposa e agora tem continuidade com Wilson e Cuddy.
Todos seguem suas vidas, reforçam laços amorosos com outros e House não sai do lugar. Ele continua sozinho e precisando apelar para grosserias e congêneres para chamar a atenção. É como se ele fosse uma criança birrenta em busca de recompensas para parar com a manha. O problema é que um adulto não consegue nada com isso, além de afastar as outras pessoas. O que vemos hoje é um reflexo de anos de comportamento abusivo e House, que se define como um homem de fé em busca da felicidade, acredita que a culpa é da terapia, que vende sonhos que não existem de verdade.
Toda essa situação me deixou impaciente. Eu já sabia qual seria a grande sacada final e por isso, 40 minutos de lenga lenga não agradam. Muitos de vocês podem achar tudo isso fenomenal, mas no fim, a única coisa realmente boa é ver House se importar de verdade com outras pessoas.
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