Cougar Town pode até ter demorado um pouco para engrenar, mas acredito que a série finalmente encontrou seu ritmo. Muitos podem não gostar desse tipo de humor, mas a verdade é que só chegou até aqui quem é fã incondicional de Courteney Cox ou quem, como eu, acha que esses 20 minutos de episódio, com caçadas ao balão, bigodes e mãos que imitam revólveres, garantem bons momentos de descontração.
Era de se imaginar que Jules e Grayson ficassem nesse impasse. Amigos, namorados, amantes, amigos com benefícios e muitas variáveis atrapalham demais. Parece que hoje em dia é mais difícil escolher a definição de um relacionamento do que colocar um em prática e isso se reflete em Cougar Town.
O medo de sair da zona de conforto e mais: perder a galera do bairro, baldes de café e os tonéis de vinho não é fácil. Confesso que tive medo de que nos enrolassem nesse “vai não vai” por mais episódios, mas depois de vermos Jules no pós-coito com Ellie, momento mais vergonhoso ever, os roteiristas resolvem tudo rapidamente e seguem a vida. Já vimos 21 episódios de expectativa e não precisávamos passar esse tema para a 2ª temporada ou alongar até a Season Finale. A discussão para definir a relação durou exatamente o quanto devia e por isso, foi divertida e romântica.
Impossível não gostar de Ellie sendo atormentada por Lauren. Vergonha por não trabalhar e ter babá? Ponto fraco enorme e muito bem aproveitado.
E a caça ao balão vermelho? Bobby poderia ser mais imbecil? Poderia, e eu adoro isso. Dormir em bancos de praça e saltar de prédios altos não são nada se comparados à brilhante ideia de usar bigodes falsos por um mês. Que tipo de atividade cultural masculina é essa? As ideias de Bobby e toda sua falta de noção são um dos meus elementos favoritos em Cougar Town, especialmente quando Andie segue tudo à risca e, mais uma vez, se dá mal.
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